
Marcus Figueredo, cofundador e CEO do Hilab. Foto: Divulgação
O Hilab, laboratório portátil da Hi Technologies, startup especializada em soluções tecnológicas para a área médica, concluiu uma rodada de captação de investimentos liderada pela EB Capital, gestora de private equity de Eduardo Sirotsky Melzer, ex-presidente do Grupo RBS.
A rodada, que não teve valor revelado, também contou com a participação da Rise Ventures e da Positivo Tecnologia.
Fundada em 2004 na Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), a Hi Technologies começou com um sistema de telemedicina.
Mais tarde, ou a produzir oxímetros, aparelhos para monitoramento de partos, sistemas de laudos de eletrocardiogramas e detectores de apneia do sono.
Em 2016, a Positivo comprou 50% da companhia e, em 2017, a empresa lançou o Hilab, laboratório portátil conectado à internet capaz de detectar doenças infecto-contagiosas instantaneamente por meio de exames de sangue pouco invasivos.
Hoje, as soluções da Hi Technologies são usadas por mais de 110 hospitais, em 22 estados brasileiros, além de consultórios e instituições em cinco países.
O Hilab possui sede em Manaus e Curitiba e já alcança mais de 1,5 mil municípios, oferecendo mais de 30 tipos de exames.
Com o investimento, o laboratório pretende impulsionar o seu crescimento e do setor de saúde remota, tornando-o mais ível.
“Esse novo investimento nos permitirá fortalecer o nosso plano de negócios, time e governança”, cita Marcus Figueredo, cofundador e CEO do Hilab.
Junto ao aporte, o Hilab também anunciou a contratação de Marcelo Mearim, ex-diretor de B2B, B2G e genética da Dasa, como seu novo Chief Revenue Officer (CRO).
Mearim fez uma carreira de mais de oito anos na Telefónica, onde entrou como analista sênior e ou por diversos cargos até chegar a gerente sênior do segmento pymes e gerente sênior de marketing.
Fundada em 2017, a EB Capital é considerada uma “gestora de investimentos alternativos” e istra cerca de R$ 700 milhões aportados em empresas como Alloha Fibra, Proz, Green PCR e Blue Health.
Já a Rise Ventures realiza investimentos com foco no segmento early-growth em três verticais: inclusão social, preservação e restauração de recursos naturais e saúde preventiva. Algumas de suas investidas são Beleaf, Alba, Okena , Eureciclo e Jeitto.
Fundada em 1989 em Curitiba, a Positivo fabrica computadores, notebooks, desktops e smartphones, entre outros eletrônicos.
A empresa fechou o ano ado com um faturamento de R$ 5,8 bilhões, registrando um crescimento de 47,2% em comparação com o ano anterior.