
Muita coisa deve mudar nos escritórios das empresas depois do coronavírus. Foto: Tyne & Wear Archives & Museums
A ampla maioria dos CFOs (74%) planeja incrementar o número de funcionários trabalhando em regime de home office, depois que a pandemia do coronavírus acabar.
É o que aponta uma pesquisa do Gartner com 317 CFO concluída no último dia 30 de março, sinalizando mudanças que o coronavírus trouxe e podem se tornar permanentes.
O movimento deve ser cauteloso. Dos CFOs questionados 27% disseram que 5% dos funcionários que hoje trabalham no escritório e estão temporariamente em casa devem permanecer trabalhando remotamente.
Outros 25% disseram que a cifra seria 10%. Para 17%, o total deve chegar a 20%, um quarto do total.
Na vanguarda está um pequeno grupo de CFOs, com ideias mais radicais: 4% querem deixar metade do time que está em casa seguir em casa e 2% acham que pode ser mais da metade.
A conclusão do Gartner é que os CFOs podem enxergar a continuidade do trabalho desde casa para uma parte da força de trabalho como uma forma de cortar custos com aluguel comercial.
De fato, 13% dos CFOs já cortaram custos com aluguel, o que indica que algumas mesas deixadas pelos funcionários semanas atrás podem não existir mais. Outros 9% pretendem fazer movimentos desse tipo nos próximos meses.
O corte não fica por aí: 20% dos CFOs disseram que estão cortando gastos com “tecnologia on premise” e outros 12% pretendem seguir esse caminho. O Gartner não esclarece do que se trata, mas é possível supor que se trata de hardware e software que não roda na nuvem.