FUTURO

HP: impressão com mira no corporativo 5c46h

Empresas ainda oferecerem perspectiva de crescimento no negócio de impressoras. 33a2o

11 de março de 2015 - 11:06
Pradeep Jotwani, VP da divisão LaserJet e soluções corporativas da HP.

Pradeep Jotwani, VP da divisão LaserJet e soluções corporativas da HP.

Uma das maiores ao longo de décadas no mercado de PCs e impressoras, a HP a por um período de reestruturação em suas unidades de negócios, incluindo uma divisão interna de competências. Para a divisão de impressoras, a estratégia não foi diferente. Segundo a fabricante, o futuro para seus equipamentos de impressão está principalmente nos clientes empresariais.

O posicionamento foi enfatizado no lançamento de sua nova linha de impressoras LaserJet, em evento realizado em Nova York. A companhia anunciou três novos modelos, dois deles voltados para companhias de pequeno a médio porte (de um a cinco usuários) e outro para companhias maiores (de cinco a quinze usuários).

Segundo Pradeep Jotwani, VP da divisão LaserJet e soluções corporativas, os novos produtos representam o maior avanço da empresa desde que a primeira impressora laser da marca apareceu em 1984.

"Nossos clientes corporativos estão buscando por produtos inteligentes e econômicos que sejam integrados de forma rápida com os ambientes compactos e mais compartilhados que existem hoje", explicou o executivo.

Para vender os novos produtos, a HP destacou avanços em desenvolvimento para a nova linha, com novas tecnologias de economia de tinta, integração com dispositivos móveis, entre outras features.

Um dos recursos mais celebrados pela empresa ao falar dos novos equipamentos foi o Private Print, solução que integra cloud e mobilidade para aumentar a segurança no tratamento das impressões.

"Pelo Private Cloud, você pode enviar um documento para a cloud e depois liberar a impressão diretamente no equipamento, usando um app e NFC. Isso evita que documentos sejam vistos indevidamente", explicou Jotwani.

Falando além de novos recursos e modelos, a HP estima que a nova linha traga um impulso considerável em vendas para clientes corporativos, já que as impressoras para consumidor final (principalmente Inkjet) estão em declínio há vários trimestres.

De acordo com Jotwani, globalmente as vendas de impressoras para consumidor final ficaram na casa de -2% no final de 2014, enquanto a divisão corporativa tem uma média de 5% de crescimento.

"Na América Latina, estes percentuais são semelhantes, divididos entre diferentes tipos de negócio. No segmento Home, o percentual é de queda, com -2% por trimestre. Nas pequenas e médias ficamos de 0% a 5% a cada trimestre. Em empresas maiores, nosso crescimento é de 2% a 7% por trimestre.

A posição da HP no mercado ainda é confortável, com um faturamento anual na casa dos US$ 50 bilhões e cerca de 40% do market share, conforme apontou relatório do IDC no ano ado. Mesmo assim, Jotwani afirmou que esta é a hora de inovar e trazer melhores equipamentos.

"Temos que investir nestes mercados com potencial de crescimento, mas fazendo as inovações corretas. Nosso trabalho não é de combater as mudanças e sim ajustar-mos a elas", declarou o executivo.

Falando em inovação e recursos, Jotwani falou do futuro das impressoras na HP com a divisão interna de segmentos, iniciado no final de 2014 e que ainda está em andamento. Com a cisão, a empresa separou suas unidades de impressoras e computação pessoal da parte voltada à software e soluções corporativas.

"É algo que nos traz mais agilidade para usar os recursos que temos. Ao mesmo tempo que as pressões crescem, é algo que nos dá mais liberdade para inovar e atacar o mercado de forma eficaz", explicou.

Ainda falando sobre futuro, Jotwani reiterou a confiança da marca em seu negócio de impressoras, mesmo em uma época onde internet, mobilidade e digitalização de documentos diminuem gradativamente o uso de papel nas empresas.

Conforme dados divulgados pela Staples, gigante norte-americana do ramo de papelaria, o consumo de papel, tanto para consumidor final quanto empresas, tem quedas de aproximadamente 5% ao ano.

Além disso, a meta de escritórios sem papel (paperless offices, em inglês) ganhou tração nos últimos anos, com diversas companhias estabelecendo políticas de redução do uso de papel e impressões. Ao comentar o conceito, Jotwani é mais cético.

"Sabemos que é um ambiente em mudança, e temos que endereçar estas novas políticas de trabalho. Pode ser que nosso negócio não tenha mais o crescimento que já teve em outros tempos, mas ele permanecerá ainda por um bom tempo", finaliza o executivo.

* Leandro Souza viajou para Nova York a convite da HP

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