
Mercado de IaaS tem demonstrado alta de 40% por ano desde 2011. Foto: Bob Mical - flickr.com/small_realm.
O Gartner aponta que, até 2020, mais poder computacional terá sido vendido por provedores IaaS (Infrastructure as a Service) e PaaS (Platform as a Service) em nuvem do que tecnologias vendidas e implementadas em data centers corporativos.
O mercado de IaaS tem demonstrado um crescimento de 40% na receita por ano desde 2011, e a previsão é de que continue crescendo mais de 25% por ano até 2019.
Até o mesmo ano, a maioria das máquinas virtuais serão entregues pelos provedores de IaaS. Até 2020, a receita de IaaS e PaaS irá ultraar US$ 55 bilhões, ando o faturamento dos servidores.
Para o Gartner, até 2019, mais de 30% dos novos investimentos em software pelos 100 maiores fornecedores terá mudado de cloud-first para cloud-only. A postura atualmente bem estabelecida do uso de cloud-first no planejamento e design de software está sendo gradualmente substituída pela estratégia cloud-only.
Segundo a consultoria, o movimento também se aplica aos cenários de nuvem híbrida e privada.
Para o Gartnet, até 2020, empresas que não utilizam computação em nuvem serão tão raras quanto as que hoje não utilizam internet. As estratégias de cloud-first e cloud-only vêm substituindo a postura defensiva de não adotar a computação em nuvem que dominou muitos dos grandes provedores nos últimos anos.
Hoje, a maioria das inovações tecnológicas para fornecedores é centrada em cloud, com o propósito de retroalimentar a tecnologia das soluções locais.
"Muitas empresas sem computação em nuvem acabam utilizando cloud de forma despercebida ou inevitável, uma postura que se tornará cada vez mais insustentável. A nuvem se tornará a opção padrão para a implantação de software e o mesmo acontecerá com os programas customizados", afirma Jeffrey Mann, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner.
Isso não significa que tudo será baseado em cloud. As preocupações permanecerão válidas em alguns casos. No entanto, a prática de não ter nada baseado em nuvem irá desaparecer em grande parte.
A nuvem será comumente utilizada de forma híbrida, mas isso exige que a nuvem pública faça parte da estratégia geral.
"Os recursos mais modernos de TI estarão disponíveis apenas em nuvem, fazendo com que as empresas mais relutantes se aproximem da adoção da tecnologia. Enquanto algumas aplicações e dados permanecerão presas nos formatos mais antigos, soluções novas serão baseadas em nuvem, aumentando a demanda de integração de diferentes infraestruturas", afirma Yefim V. Natis, Vice-Presidente e Fellow do Gartner.