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Frank Koja. Foto: Divulgação.
A IBM abriu em Porto Alegre seu terceiro Centro de Continuidade de Negócios e Resiliência no Brasil.
Até agora, só São Paulo e Rio de Janeiro dispunham de centros do gênero, que permitem à empresa cujas operações estejam paralisadas nos seus sites seguir operando o negócio à distância, de dentro de salas específicas na sede da multinacional na capital gaúcha.
“Hoje em dia, é comum vermos empresas manejando dois ou três terabytes de dados. Quando um data center cai, o tempo de recuperação pode ser grande”, aponta Frank Miller Koja, diretor da IBM na região Sul.
De acordo com Koja, clientes que optem por espelhar seus data centers na IBM agora podem contar com um tempo de recuperação ainda mais curto graças ao centro de continuidade.
A idéia não é que todos os empregados trabalhem na sede da IBM, mas apenas funcionários em posições consideradas chave.
“São pessoas que se não tem o ao sistema, a empresa para”, aponta Koja, citando como exemplo os responsáveis pela gestão dos sistemas de frente de caixa em uma empresa de varejo, ou pela expedição de notas numa manufatura.
A abertura de um centro do tipo em Porto Alegre é mais um desdobramento de uma estratégia de interiorização da multinacional anunciada ao mercado de 2010.
Nessa estratégia, a capital gaúcha figurava entre as quatro principais cidades foco – junto com Rio de Janeiro, Campinas e Belo Horizonte – em um grupo de 21 alvos que incluía ainda o Fundo, Caxias do Sul e ville, entre outras cidades do Sul.
Koja não pode revelar o tamanho da equipe em Porto Alegre, mas afirma que o time foi ampliado “substancialmente”, afim de poder atender 90% do porfólio disponível no Brasil diretamente.
O escritório da capital “repatriou” ainda o gaúcho Alexandre Dietrich, funcionário de carreira da IBM desde 1995, como executivo de serviços de tecnologia.