
Mainframes estão entre nós há muito tempo. Foto: IBM.
A IBM lançou duas iniciativas visando formar mais profissionais para trabalhar com mainframes, uma tecnologia que insiste em não entregar os pontos.
A primeira delas é o Mainframe Skills Council, um fórum para reunir todo tipo de organizações que têm uma necessidade de encontrar profissionais que saibam lidar com mainframes, já sejam grandes clientes, parceiros de indústria ou instituições de ensino.
Já embarcaram a Broadcom (a nova dona da CA, uma grande fornecedora de software para mainframes), três universidades, algumas empresas especializadas e um grande banco americano.
A outra iniciativa é o IBM Z Mainframe Skills Depot, um hub de formação on-line focada em mainframes.
A IBM é uma das maiores fornecedoras que ainda resta no mercado de mainframes, um tipo de equipamento que teve o seu auge nos anos 70 e 80, e ainda segue sustentando sistemas de missão crítica em bancos, grandes indústrias e na aviação, por exemplo.
O problema é que a tecnologia está marcada para morrer há décadas, o que afasta novos profissionais. Segundo uma estimativa citada pelo The , 60% dos especialistas em mainframe tem mais de 50 anos.
Uma pesquisa citada pela IBM, por outro lado, mostra que 35% das empresas que ainda têm um mainframe contrataram mais de 20 profissionais para dar e para a tecnologia no ano ado. Nove em cada 10 projetam mais contratações nos próximos anos.
Essa não é a primeira iniciativa da IBM focada em mainframes. Programas do tipo já foram lançados em 2003, mais de 20 anos atrás. A Fujitsu, outra grande player no setor, avisou que vai sair do mercado em 2030, dando e para os equipamentos até 2035.