
Um estudo da Accenture e IDC revela que o nível de maturidade de gestão de infraestrutura de TI do mercado brasileiro está abaixo da média desejada (nível 3), embora seja percebida uma tendência de melhora ano após ano.
Em uma escala de 1 a 5, o país recebeu a nota média de 2,7 na pesquisa – pouco a mais do que nas edições de 2010, quando ficou com 2,5, e de 2009, com 2,4.
Intitulado “Brazil Infrastructure Maturity X-Ray”, o levantamento define oito áreas chave da TI: Green IT & Data Center, Segurança, Redes, Mobilidade, Investimentos em TI, Delivery, e e Governança.
“O destaque é o aumento na adoção de cloud computing, chegando a 37%, em comparação a 27% no ano anterior”, afirma a pesquisa.
Outro ponto positivo, conforme detalhado no relatório, é o aumento da adoção de práticas de TI verde: conforme o levantamento, o índice de aplicação deste tipo de política nas companhias brasileiras saltou do nível 2,5 para 2,7 entra as edições de 2010 e 2011.
Também cresceu, segundo Accenture e IDC, o investimento corporativo em processos de inovação e melhorias em TI.
“Nossa pesquisa apurou uma elevação no nível médio dos gastos discricionários - melhorias nos processos e iniciativas estratégicas -, que ou de 35% em 2009 para 40% em 2010 e chegou a 46% neste ano”, afirma Jesus Lopez Aros, executivo sênior de Consultoria em Tecnologia da Accenture.
Isso, segundo ele, é um forte indicativo de amadurecimento do mercado.
No estudo, as áreas de delivery e segurança foram as únicas que apresentaram pontuação menor que o nível médio de maturidade alcançado, fechando com média de 2,5.
Já os setores de mobilidade e investimentos em TI foram os únicos que chegaram à meta desejada, o nível 3.
A pesquisa também considera cinco níveis distintos de maturidade: informal, repetível, definido, controlado e otimizável.
Conforme definição da Accenture e IDC, toda empresa precisa ar por estes cinco níveis para alcançar a “excelência desejável”.
Para realização do estudo, foram entrevistados representantes de cerca de 100 organizações durante os meses de agosto e setembro de 2011, nas áreas de Telecom, finanças, saúde, governo e comércio.