Entre os usuários de TI e Internet da América Latina, 58% leem white papers relacionados às suas profissões, indica uma amostragem da IDC em um estudo sobre comportamento online.
Deste total, 44% leem os white papers semanalmente, 12% em período entre três e cinco meses e outros 2%, anualmente.
O Chile é campeão de uso dessa ferramenta, com 64% dos adeptos.
Em seguida vêm Colômbia, Venezuela e México, com 63%, 62,5% e 61%, respectivamente.
Na quinta colocação fica a Argentina, com 53%. O Brasil fica em sexto, com 45%.
“O white paper é um instrumento fundamental para o fornecimento de análises técnicas e informações sobre tendências do mercado. É um recurso que permite a definição de estratégias e, em geral, ilustra estudos de caso, incluindo comentários e entrevistas com clientes”, esclarece Luciana
Sario, gerente de Marketing da IDC América Latina.
Porém, segundo ela, para ter sucesso um white paper tem de seguir algumas regras, como, por exemplo, prestar atenção ao tema. Para não erra nisso, a dica é simples: defina, primeiro, qual o público específico de interesse.
Definido quem será o leitor, bastará ver pelo que se interessa e lançar o estudo.
“O foco não deve ser apenas o que a empresa quer comunicar, mas também o que o público-alvo está interessado em aprender”, completa a gerente de Marketing.
O título também é importante, para que o white paper não acabe na caixa de spam ou lixeira do remetente.
Luciana também ressalta a importância dos white papers durante o ciclo de compras.
“Eles nos acompanham nas três etapas deste ciclo, mas merecem destaque na fase de validação, que é quando os clientes têm uma lista de soluções que podem satisfazer suas necessidades e elegem, eventualmente, um fornecedor desta”, afirma ela.
Nesta etapa, segundo a especialista, é comum a busca pela literatura sobre a tecnologia em questão.
“Aí entra o white paper”, conclui Luciana.