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O Inova Pequena Empresa RS, programa de financiamento à inovação com recursos de R$ 14,3 milhões para empreendimentos inovadores do Rio Grande do Sul, vai divulgar a lista dos selecionados antes do final de setembro.
Quem garante é o superintendente do Sebrae-RS, Marcelo Lopes. De acordo com Lopes, a procura pelo edital – 494 candidatos – foi o dobro do esperado. Responsável pela seleção dos escolhidos, a entidade teve que buscar consultores extra na última hora.
“Todos precisam ser de fora do estado, pelas regras do edital, o que complicou ainda mais a situação”, afirma o superintendente. Até mesmo a gripe suína ajudou a dificultar as coisas, já que os consultores são na sua maioria acadêmicos e estavam em férias.
As dificuldades levaram a três adiamentos sucessivos de um mês na liberação preliminar dos selecionados, que estava prevista inicialmente para 29 de junho e agora deve acontecer no dia 30 de setembro, ou antes, se confirmada a previsão de Lopes.
Um total de 60 consultores trabalham na análise dos projetos, oriundos do setor de TI, mas também outras 17 áreas, incluindo segmentos tão diferentes como móveis, eletroeletrônica e cosméticos.
Os atrasos geraram inquietação nos empresários, que estão participando de um dos primeiros editais com recursos a fundo perdido diretamente direcionados para empresas, junto com o Prime. As propostas foram entregues em junho, após semanas de preparação.
É também a primeira vez que – assim como no Prime, novamente – a Finep opera por meio de agentes regionais. O Rio Grande do Sul é ainda o único estado onde o representante é o Sebrae, enquanto nos outros 26 atuam os equivalentes locais da Fapergs.
Tanto ineditismo contribuiu para a demora da estreia, mas as próximas edições devem transcorrer normalmente, afirma Lopes. “Já temos uma ideia melhor da demanda e amos por um momento de aprendizagem”, garante o superintendente.
A operacionalização por canais locais pode gerar problemas em um primeiro momento, mas é um bom negócio para a comunidade empresarial, acredita Newton Braga Rosa, diretor da agência municipal InovaPoa, que costuma divulgar a oportunidades como o InovaRS.
“O Sebrae-RS tem muito mais capilaridade para atingir empresas aqui que a Finep, lá no Rio de Janeiro. Também é mais fácil buscar esclarecimentos”, acredita Braga Rosa. “Um pouco de demora nas primeiras edições é normal”, finaliza.
Como funciona
Os recursos disponíveis no Inova Pequena Empresa RS vão de R$ 100 mil a R$ 500 mil, sempre a fundo perdido e com contrapartidas variáveis entre 30% a 50% dependendo do porte da empresa solicitante, que pode faturar no máximo R$ 10,5 milhões.
Os R$ 14,3 milhões do fundo são compostos de recursos da Finep (R$ 9 milhões), Sebrae-RS (R$ 3,6 milhões), Fapergs (R$ 1 milhão) e Fiergs (R$ 700 mil).
Comentário no Quentinhas
A situação do Inova RS foi tema de comentário do editor do Baguete, Maurício Renner, em post no blog Quentinhas.
Confira pelos link relacionado abaixo.
Quem garante é o superintendente do Sebrae-RS, Marcelo Lopes. De acordo com Lopes, a procura pelo edital – 494 candidatos – foi o dobro do esperado. Responsável pela seleção dos escolhidos, a entidade teve que buscar consultores extra na última hora.
“Todos precisam ser de fora do estado, pelas regras do edital, o que complicou ainda mais a situação”, afirma o superintendente. Até mesmo a gripe suína ajudou a dificultar as coisas, já que os consultores são na sua maioria acadêmicos e estavam em férias.
As dificuldades levaram a três adiamentos sucessivos de um mês na liberação preliminar dos selecionados, que estava prevista inicialmente para 29 de junho e agora deve acontecer no dia 30 de setembro, ou antes, se confirmada a previsão de Lopes.
Um total de 60 consultores trabalham na análise dos projetos, oriundos do setor de TI, mas também outras 17 áreas, incluindo segmentos tão diferentes como móveis, eletroeletrônica e cosméticos.
Os atrasos geraram inquietação nos empresários, que estão participando de um dos primeiros editais com recursos a fundo perdido diretamente direcionados para empresas, junto com o Prime. As propostas foram entregues em junho, após semanas de preparação.
É também a primeira vez que – assim como no Prime, novamente – a Finep opera por meio de agentes regionais. O Rio Grande do Sul é ainda o único estado onde o representante é o Sebrae, enquanto nos outros 26 atuam os equivalentes locais da Fapergs.
Tanto ineditismo contribuiu para a demora da estreia, mas as próximas edições devem transcorrer normalmente, afirma Lopes. “Já temos uma ideia melhor da demanda e amos por um momento de aprendizagem”, garante o superintendente.
A operacionalização por canais locais pode gerar problemas em um primeiro momento, mas é um bom negócio para a comunidade empresarial, acredita Newton Braga Rosa, diretor da agência municipal InovaPoa, que costuma divulgar a oportunidades como o InovaRS.
“O Sebrae-RS tem muito mais capilaridade para atingir empresas aqui que a Finep, lá no Rio de Janeiro. Também é mais fácil buscar esclarecimentos”, acredita Braga Rosa. “Um pouco de demora nas primeiras edições é normal”, finaliza.
Como funciona
Os recursos disponíveis no Inova Pequena Empresa RS vão de R$ 100 mil a R$ 500 mil, sempre a fundo perdido e com contrapartidas variáveis entre 30% a 50% dependendo do porte da empresa solicitante, que pode faturar no máximo R$ 10,5 milhões.
Os R$ 14,3 milhões do fundo são compostos de recursos da Finep (R$ 9 milhões), Sebrae-RS (R$ 3,6 milhões), Fapergs (R$ 1 milhão) e Fiergs (R$ 700 mil).
Comentário no Quentinhas
A situação do Inova RS foi tema de comentário do editor do Baguete, Maurício Renner, em post no blog Quentinhas.
Confira pelos link relacionado abaixo.