Intel: Brasil precisa de banda larga pré-paga 4t275a

A Intel quer trazer para o Brasil o modelo de banda larga fixa pré-paga, a exemplo do já praticado em países da Ásia e África para expandir o uso de Internet rápida, especialmente entre consumidores das classes C e D. Conforme Fabio Tagnin, diretor de Expansão de Mercado da Intel Brasil, a conexão pré-paga, aliada ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), é a chave para alavancar este segmento no país. i1360

21 de novembro de 2011 - 16:54
Intel: Brasil precisa de banda larga pré-paga

A Intel quer trazer para o Brasil o modelo de banda larga fixa pré-paga, a exemplo do já praticado em países da Ásia e África para expandir o uso de Internet rápida, especialmente entre consumidores das classes C e D.

Conforme Fabio Tagnin, diretor de Expansão de Mercado da Intel Brasil, a conexão pré-paga, aliada ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), é a chave para alavancar este segmento no país.

“O modelo pré-pago é amplamente adotado no país para a telefonia celular, correspondendo a cerca de 80% das conexões, mas ainda não foi adotado pelos operadores de internet fixa, mesmo com uma história de sucesso em outros países”, destacou Tagnin durante o Intel Editor’s Day, realizado na sexta-feira, 18, na Praia do Forte.

Como exemplo, ele cita países como Indonésia, Índia, Tailândia e Turquia, onde a banda larga pré-paga aumentou a lucratividade das operadoras.

Só na Índia, as teles que aderiram ao modelo registraram aumento de 30% na receita, garante o executivo.

Classe C/D
Tagnin também citou um mapeamento recente da própria Intel sobre o comportamento das classes C e D e sua relação com o computador.

De acordo com o estudo, nas regiões metropolitanas brasileiras, o o à Internet é praticamente universal – mesmo entre aqueles que não possuem computadores.

“Seja no trabalho, na casa dos amigos, ou em LAN Houses, o o à internet faz parte do dia-a-dia de 96% da classe C e 88% da classe D”, afirmou Tagnin.

A pesquisa indica que nos lares em que não existe um computador, 93% dos brasileiros da classe C e D declaram ar a rede regularmente, com 23% to total conectando-se diariamente.

E, de acordo com os dados, há grande sensibilidade desse segmento da população ao custo total de propriedade de uma conexão de banda larga.

A expectativa de gasto mensal com internet é de R$ 30 a R$ 50 no mês.

Segundo o UIT (União Internacional das Telecomunicações), o gasto com banda larga mensal per capita é de 4,58% no Brasil, contra 1,68% na Rússia e 0,5% nos países desenvolvidos.

“Os valores no Brasil são cinco vezes os do Japão; 2,7 vezes os da Rússia; e 2,5 os do México”, afirma Tagnin.

Segundo o diretor, quando um consumidor das classes C e D busca um computador, ele está, na verdade, procurando uma ferramenta de o à internet, e tem muito claro o quanto tem condições de investir, tanto na aquisição do equipamento quanto no orçamento mensal.

“Assim, a solução é reduzir o custo total de propriedade, ao mesmo tempo em que ampliamos a capacidade do consumidor de controlar seus gastos”, afirma o executivo, em defesa do modelo pré-pago.

Mercadão
Conforme dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) divulgados nesta segunda-feira, 21, os os em banda larga ultraaram 53 milhões em outubro deste ano no país.

O ritmo de ativações já é de mais de um novo o por segundo e o crescimento foi de 68,4% nos últimos 12 meses

De acordo com o levantamento, só em outubro ado foram ativadas 3,2 milhões de conexões no Brasil, 66% acima da média mensal de 2011, que era de 1,9 milhão.

Já de janeiro a outubro deste ano foram 19,5 milhões de novos s, o que representa um crescimento de 64% em relação ao mesmo período do ano ado, quando 11,9 milhões de novas conexões foram ativadas.

Fixa e móvel
Do total de 53,9 milhões de os alcançados em outubro, 16,3 milhões são de conexões em banda larga fixa e 37,6 milhões, móvel.

Na banda larga fixa, a base de clientes cresceu em três milhões de os nos últimos 12 meses, o que representa expansão de 22,4% frente a outubro de 2010.

Já o número da banda larga móvel dobrou nos últimos 12 meses, com acréscimo de 18,9 milhões de novos os - incremento de 101,1% no período.

Do total de conexões móveis, 7,4 milhões são de modems e 30,2 milhões de celulares de terceira geração (3G) que permitem conexão à internet.

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