Intel: software é valor, não dinheiro 1u2dk

A Intel não nega que está crescendo cada vez mais na área de software. Mas garante que não é por dinheiro: a companhia não quer desviar seu negócio dos chips, mas investe em programação de software para agregar valor ao segmento-foco, afirma o gerente do Software Solutions Group da empresa para a América Latina, Omar F. Toral.
18 de abril de 2008 - 11:40
A Intel não nega que está crescendo cada vez mais na área de software. Mas garante que não é por dinheiro: a companhia não quer desviar seu negócio dos chips, mas investe em programação de software para agregar valor ao segmento-foco, afirma o gerente do Software Solutions Group da empresa para a América Latina, Omar F. Toral.

Em entrevista exclusiva ao Baguete Diário, aqui do fisl 9.0, o mexicano naturalizado norte-americano que hoje coordena as operações a partir do Brasil comentou que, atualmente, o maior interesse da Intel na área de software é atrair boas idéias.

"Criamos soluções para desenvolvimento de software, e não softwares prontos. Assim, temos portais voltados à comunidade acadêmica e à comunidade geral, onde desenvolvedores de todo o mundo podem entrar em debater suas idéias com engenheiros de nossa empresa ou com outros participantes dos grupos", explica ele. "Isso agrega muito valor ao nosso negócio, auxilia no desenvolvimento de processadores cada vez melhores, pois demonstra que funções estes chips terão de ar no futuro", complementa.

Mas como ninguém é de ferro - ou seria de silício? -, a Intel também vende, sim, software. Na divisão, soluções de virtualização, de paralelismo, optmizers e outras. "Vendemos as ferramentas a um preço muito baixo, muito baixo mesmo. Apenas porque se oferecermos gratuitamente as pessoas não vão valorizar", justifica Toral.

No mundo, a Intel possui 50 centros de desenvolvimento de software, espalhados por 20 países. Na América Latina, a estrutura fica na Argentina.

A repórter Gláucia Civa faz a cobertura completa do fisl9.0 para o Baguete direto da PUC-RS.