Investidores não temem sucessão presidencial 591v5d

Embora ainda não seja possível avaliar os planos de governo dos pré-candidatos, a corrida pela sucessão presidencial no Brasil promete não afugentar os investidores. Foi o que afirmou Bolívar Lamounier, sociólogo e diretor da Augurium Análise, Consultoria e Empreendimentos, nesta terça-feira, 13, durante o Congresso ABVCAP, que acontece na cidade do Rio de Janeiro. 145i27

13 de abril de 2010 - 14:01

Embora ainda não seja possível avaliar os planos de governo dos pré-candidatos, a corrida pela sucessão presidencial no Brasil promete não afugentar os investidores.

Foi o que afirmou Bolívar Lamounier, sociólogo e diretor da Augurium Análise, Consultoria e Empreendimentos, nesta terça-feira, 13, durante o Congresso ABVCAP, que acontece na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo Lamounier, antes de 2002 as decisões políticas tinham grande efeito sobre o comportamento dos agentes econômicos. “Com a eleição de Lula, houve uma aceitação da alternância de poder”, analisou.

Para o sociólogo, apesar de as eleições em 2010 não trazerem desconfiança aos investidores, a sucessão presidencial promete ser polarizada com enfrentamento direto entre os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

“A eleição presidencial não terá muito drama em 2010, salvo pelo fato do Presidente Lula convocar uma avaliação popular de seu governo representado pela candidata Dilma e pela própria figura do Presidente”, advertiu o sociólogo.

Impacto econômico
Recentes pesquisas de intenção de voto, apontaram diferença de cinco a seis pontos percentuais entre Serra e Dilma. De acordo com Lamounier, esse número mostra um acirramento na disputa presidencial, em que o poder político de cada candidato está em igualdade.

Apesar do poder político dos candidatos ser semelhante, o sociólogo apontou que os presidenciáveis vêem a economia sob perspectivas distintas . “Dilma vai encarar uma postura intervencionista, com uma presença forte do Estado. Enquanto Serra tem uma visão pragmática da economia, com preocupações especialmente fiscais ligadas à carga tributária”, destacou.

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