
Alexandre Auler.
A Invoiceware foi contratada pela Pfizer, líder global no setor farmacêutico e de cuidados com a saúde, para gerir o processo de emissão de notas fiscais eletrônicas no Uruguai.
É o segundo cliente de porte divulgado pela companhia brasileira no país vizinho, no qual ela abriu operações em abril desse ano. O primeiro foi a McCain, multinacional de batatas congeladas.
“O projeto de TI para Pfizer está sendo implementado pela nossa equipe de profissionais do Brasil e dos Estados Unidos, em conjunto”, explica Alexandre Auler, CEO do Grupo Invoiceware.
A empresa está expandindo suas operações na América Latina, no embalo da adoção nesses países de sistemas de notas eletrônicas, tecnologia que o Brasil começou a introduzir há quase 10 anos.
No Uruguai, por exemplo, notas eletrônicas começaram a ser emitidas apenas em 2012, de forma voluntária em troca de incentivos fiscais.
Agora, o programa entrou em uma nova fase. Em julho de 2015, a DGI (Dirección General Impositiva), a versão para a Receita no Uruguai, tornou a emissão obrigatória para algumas empresas de acordo com volumes de vendas.
A ideia é que em dezembro de 2019, todas as empresas no Uruguai tenham aderido à emissão eletrônica das facturas.
Em julho deste ano, a Invoiceware abriu operações no Peru para atender três empresas locais que começaram a emitir notas fiscais eletrônicas.
Os clientes são a SC Johnson, uma companhia do ramo químico, que produz entre outros produtos, inseticidas, lustra-móveis, ceras, repelentes; a Clorox, empresa de produtos de limpeza, e a Coca Cola.
O país está um pouco mais atrasado que o Uruguai no processo: desde outubro do ano ado, 239 grandes empresas peruanas aram a emitir notas eletrônicas.
O grupo foi ampliado em janeiro, agregando mais 5 mil. A meta é que em cinco anos todas as empresas sejam incluídas na obrigatoriedade.