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iPhone acaba nas Casas Bahia 5r3d2t

O smartphone será oferecido em até 23 vezes sem entrada de R$ 59,90 - ou um total de R$ 1.440. u3f2e

19 de setembro de 2014 - 18:48
É hora de iPhone nas Casas Bahia. Foto: reprodução.

É hora de iPhone nas Casas Bahia. Foto: reprodução.

A Casas Bahia, uma das maiores rede varejistas do país, com foco nas camadas C e D, firmou uma parceria com a Apple para oferecer o iPhone 4S a condições facilitadas para seus clientes.

O smartphone será oferecido em até 23 vezes sem entrada de R$ 59,90 - ou um total de R$ 1.440. Para fins de comparação, o Nexus 4, smartphone do Google lançado em 2012 - vale lembrar que o 4S é de 2011 - e que foi considerado por especialistas melhor que o telefone da Apple, custa R$ 1,2 mil nas Casas Bahia.

Mesmo assim, para divulgar a estratégia, a varejista está colocando no ar um comercial para chamar a atenção de consumidores que sempre sonharam em ter o "elitizado" aparelho da companhia da maçã.

Para ilustrar este enfoque, o comercial, feito pela agência Young & Rubican, mostra um jovem recusando diversos convites para ir até uma loja da rede e comprar o seu telefone. Ao som da música Encontrar Alguém, do Jota Quest, a empresa apela diretamente para os compradores que desejam ter o "seu primeiro iPhone".

Para facilitar ainda mais as condições, os consumidores poderão adquirir o iPhone 4s utilizando o cartão de crediário da própria Casas Bahia.

"Antes o desejo era ter o produto, agora é ter uma versão ainda melhor. A Casas Bahia entende este comportamento e busca parcerias para atender às novas aspirações”, afirma Flávia Altheman, diretora de Marketing e Inteligência de Mercado da Via Varejo, controladora das Casas Bahia.

Para a Apple, a manobra é mais um sinal de que a companhia não faz mais cerimônias para levar seus produtos a clientes de menor poder aquisitivo, deixando um pouco de lado sua condição de marca estritamente .

A mudança já foi iniciada no ano ado, quando em seu anúncio do novo iPhone de ponta, o 5S, a empresa anunciou o 5C, versão mais barata do telefone, feito com materiais mais baratos e voltado a consumidores que queriam o novo iPhone, mas não tinham dinheiro para o modelo mais caro.

Nos Estados Unidos, a empresa já estabeleceu estratégias agressivas de "desova" de seus aparelhos antigos. Para vender o 4S, a companhia de Cupertino firmou parceria com redes como Wal-Mart e Best Buy, de preços populares, dando o telefone de graça quando atrelado a planos de operadoras.

Anteriormente, para vender seus lotes de modelos defasados no Brasil, a Apple fazia discretas promoções em seu site oficial, disponível apenas para detentores de cartões de crédito de bandeiras como MasterCard e Visa.

Com uma campanha publicitária e uma parceria com uma cadeia como a das Casas Bahia, com cerca de 500 lojas em 13 estados, a Apple quer acabar com seus estoques de iPhone 4S no país.

Fontes do mercado publicitário ouvidas pelo Baguete estimam que não devem ser poucos os modelos encalhados na mão da Apple. Segundo especialistas, para suprir a demanda despertada por um comercial de grande veiculação, as lojas precisam estocar cerca de cem aparelhos cada.

Por outro lado, em canais independentes de venda de aparelhos usados, como o Ziggo, um iPhone 4S de 16GB em excelente estado é vendido a R$ 715. Um iPhone 5 em bom estado sai por R$ 1,2 mil - lembre-se que o preço nas Casas Bahia, mesmo parcelado, é de R$ 1.440.

Pelo jeito, agora a diferença de classes no iPhone ficara na parte dos modelos, ainda mais com a vinda do iPhone 6, que deve ser lançado em breve no mercado brasileiro a prováveis preços exorbitantes - no ano ado o 5S chegou por R$ 2,5 mil.

Entretanto, ainda resta saber até que ponto o consumidor vai entrar na jogada de marketing da Apple e Casas Bahia, vendendo um modelo de quatro gerações atrás por um preço mais caro que telefones melhores de outras marcas.

Enquanto isso, na batalha do share de sistemas operacionais móveis no país, a Apple perdeu espaço nos últimos tempos. Segundo números do site Statista, em dezembro de 2013 o sistema da Apple detinha 4,2% da base brasileira, contra 4,9% em novembro.

De acordo com o mesmo levantamento, o o Android segue líder, com 86,7% do share, enquanto o Windows Phone ficou em 4%, que cresceu em relação aos 2,9% de share em novembro de 2013.

Confira abaixo o comercial:

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