A Iron Mountain, especializada em tecnologia para guarda, proteção e gerenciamento de informações, fechou o segundo trimestre deste ano com crescimento de 5% no faturamento e de 9% no lucro operacional, em comparação ao mesmo período de 2009. Os dois indicadores ficaram em US$ 780 milhões e US$ 150 milhões, respectivamente.
No trimestre, o lucro bruto da companhia ficou em US$ 471 milhões, com margem de 60,4%. Já o lucro líquido foi de US$ 41 milhões, ou US$ 0,20 por ação diluída, em comparação com os US$ 88 milhões, ou US$ 0,43 por ação diluída, do segundo trimestre de 2009.
Também no 2T10, a Iron Mountain registrou liquidez de US$ 1,1 bilhão, incluindo US$ 340 milhões em dinheiro em caixa e disponibilidade de crédito rotativo de US$ 750 milhões.
Aquisições
Durante o segundo trimestre, a empresa expandiu sua presença na Europa por meio da aquisição da totalidade da operação até então controlada por sócios minoritários na Grécia.
“A estratégia de aquisição é focada na obtenção de negócios atraentes, expansão da marca, da oferta de serviços e na melhoria das operações já existentes”, explica Bob Brennan, presidente e CEO da Iron Mountain.
A empresa norte-americana tem mais de meio século de experiência na gestão de bilhões de ativos de informação, incluindo registros de negócios, arquivos eletrônicos, dados médicos e e-mails, entre outros, de organizações de todo o mundo.
Atualmente, mantém presença em 39 países. Na América Latina, as operações estão na Argentina, Brasil, México, Chile e Peru.
No Brasil desde 2001, a empresa possui unidades em Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.
Sul no foco
A unidade gaúcha da Iron Mountain foi a segunda aberta pela empresa no Sul – a primeira fica na capital paranaense.
A filial da Grande Porto Alegre é a aposta da companhia para incrementar em 25% a estrutura nacional este ano, além de elevar para 30 a 40% a participação da região nos negócios em todo o país.
“Qualquer pesquisa de mercado revela o Rio Grande do Sul como um dos melhores mercados do país, com alto nível de consumo, boa estrutura de transporte e educação, entre outros quesitos”, afirma Luis Carlos Cornetta, presidente da Iron Mountain no Brasil. “Por isso decidimos investir no estado, onde já possuímos contratos do porte de Caixa Econômica Federal, por exemplo”, acrescenta.