
O Uber já foi proibido na Holanda, Espanha, Tailândia e Índia. Foto: MAHATHIR MOHD YASIN/Shutterstock.
A Justiça de São Paulo concedeu uma liminar em favor do sindicato de taxistas do estado determinando a suspensão das atividades do aplicativo Uber no Brasil. A multa em caso de descumprimento da decisão é de R$ 100 mil por dia.
O documento também determina que o Uber suspenda suas atividades na cidade de São Paulo. A multa é limitada, por enquanto, a R$ 5 milhões.
A decisão foi proferida pelo juiz Roberto Luiz Corcioli Filho, da 12ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e determina ainda que Google, Apple, Microsoft e Samsung deixem de fornecer o aplicativo em suas lojas online.
O documento ainda exige que as empresas "suspendam remotamente os aplicativos Uber dos usuários que já o possuam instalado em seus aparelhos celulares".
No início de abril, taxistas de várias cidades do Brasil fizeram manifestações contra o aplicativo, que conecta motoristas profissionais e usuários em busca de transporte.
O Uber afirma que não é uma empresa de táxi e não fornece este tipo de serviço.
“Somos uma empresa de tecnologia, presente em 295 cidades em 55 países, que criou uma plataforma tecnológica que conecta motoristas parceiros particulares a usuários que buscam viagens seguras e eficientes", afirma a companhia.
Mesmo assim, as polêmicas em torno do app não são poucas. O Uber já foi proibido em países como Holanda, Espanha, Tailândia e Índia. Além disso, no mesmo dia da decisão feita em São Paulo, Portugal também anunciou a proibição do app.