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A Killing, empresa de Novo Hamburgo-RS que atua há 47 anos no mercado de produtos e serviços em pintura e colagem, acaba de investir R$ 1 milhão em equipamentos, softwares e material de apoio para o seu sistema tintométrico.

O sistema que também é chamado de Colorline contempla equipamentos e processos de alta tecnologia usados para reproduzir colorações e permite selecionar a cor desejada entre mais de 2 mil tonalidades em terminais instalados nas lojas parceiras.
27 de agosto de 2009 - 11:13
Killing aposta alto em TI
A Killing, empresa de Novo Hamburgo-RS que atua há 47 anos no mercado de produtos e serviços em pintura e colagem, acaba de investir R$ 1 milhão em equipamentos, softwares e material de apoio para o seu sistema tintométrico.

O sistema que também é chamado de Colorline contempla equipamentos e processos de alta tecnologia usados para reproduzir colorações e permite selecionar a cor desejada entre mais de 2 mil tonalidades em terminais instalados nas lojas parceiras.

O investimento é parte do plano da Killing de assumir a liderança na região Sul do país. Hoje a empresa ocupa o terceiro lugar no setor de tintometria nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Para o crescimento em 2009 a empresa apóia-se fortemente em seu setor de TIC, comandado por Luís Antônio Zucco, que antes de chegar à Killing trabalhou na Stahl entre 2000 e 2007 atuando na Holanda e Estados Unidos.

“Resolvi explorar meus conhecimentos junto com a equipe sem consultoria externa. O que fizemos foi identificar a situação em que estávamos e trabalhar os pontos críticos. Foi instalado um sistema de service desk para criarmos um base de conhecimento e mantermos registro de todos atendimentos para análises posteriores”, comenta Zucco.

Segundo o gestor de TIC, a principal mudança foi cultural uma vez que toda a equipe conheceu os conceitos básicos do ITIL para poder capturar as melhores práticas aplicáveis a realidade da Killing.

“O resultado foi um aumento nos indicadores de disponibilidade e a redução pela metade dos chamados de TI em um ano, ou seja, de 650 para 325 registros mensais”, declara Zucco.

Em paralelo, a equipe de TIC - composta por doze profissionais - vem aplicando conceitos de segurança da informação e em breve começará a analisar pontos da norma ISO27002.

“Como tenho certificação na ISO27001 também vamos iniciar os trabalhos sem a contratação de serviços externos”, comenta o gestor TIC que é formado em Processamento de Dados na Ulbra Canoas, tem MBA Executivo pela USP e sé mestrando em istração da PUC-RS na linha Estratégica em Governança de TI.

A empresa, que em 2008 faturou US$ 108 milhões, destinou 1,2% da verba ao setor de TIC. Com o impacto da crise econômica mundial a gaúcha precisou postergar alguns projetos importantes como a atualização de versão de sistemas.

Mesmo assim, a Killing investiu na atualização do parque de servidores, renovou o parque de TI das filiais no Ceará e na Bahia, implantou nota fiscal eletrônica e SPED e desenvolveu inclusão e acompanhamento dos pedidos em aberto para celulares (o sistema completo de e-commerce atende a 95% da entrada de pedidos da empresa via Web).

Para o futuro próximo, Zucco planeja a atualização de sistemas de ERP (Infor Baan IV) e BI (Sadig), aumento do uso da virtualização de servidores e aperfeiçoamento dos sistemas tintométricos.

Para manter os sistemas em ordem – a empresa tem 500 funcionários nas três unidades- a Killing conta com uma estrutura de 20 servidores, sistemas operacionais Red Hat e Windows e contrato com 22 empresas de TIC entre elas Dell, EMC², LM2, Neogrid, E-Sales, UNI5 e Intelig.

O número de servidores deve diminuir nos próximos meses, graças a um trabalho de consolidação e virtualização que está em andamento. “Estes servidores atendem 330 usuários internos distribuídos em 250 computadores e 600 representantes que utilizam nosso e-commerce via Web ou no celular”, comenta Zucco.

Há pouco tempo, a equipe de TIC deixou de utilizar a tecnologia RISC nos servidores de missão crítica e aderiu à arquitetura Intel de arquitetura Blade. O processo trouxe melhorias no desempenho do ERP e no banco de dados, reduziu o risco de paradas e aumentou as opções de contingência

A companhia também trabalhou na segurança da informação através da reestruturação da política de TI, reorganizou a rede de dados, revisou processos de conexões e permissões de o e criou VPNs para conexões externas.

“Além disso, saímos de um sistema operacional proprietário para open source, facilitamos e simplificamos a istração do ambiente de TI e economizamos energia elétrica para ar os servidores e resfriar o data center”, completa.