
Companhia é produtora e exportadora de papéis para embalagens. Foto: Pixabay.
A Klabin, produtora e exportadora de papéis para embalagens, obteve a liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar veículos aéreos não tripulados (VANTs ou drones) sem a necessidade de contato visual constante com uma equipe em terra.
Ela é a primeira empresa do setor de papel e celulose a conseguir este aval.
A Unidade Florestal da companhia, responsável pelo manejo de cerca de 216 mil hectares de florestas nativas e mais de 239 mil hectares de florestas plantadas de pínus e eucalipto, já utiliza drones em sua operação desde 2014.
Com a liberação, poderá realizar voos de até 400 pés, aproximadamente 120 metros de altura e a um raio de cinco quilômetros de distância. Antes, as distâncias eram limitadas a 500 metros do ponto de decolagem.
“A nossa equipe poderá operar com mais segurança, já que não precisará mais se deslocar para áreas muito próximas aos terrenos plantados para fazer as imagens. Além disso, a Klabin poderá aumentar a sua produtividade, já que o raio de alcance do drone aumenta”, afirma Marino Moreira, líder da equipe de VANT da Klabin.
Por meio do novo sistema, a operação é observada em tempo real, seja para captar imagens aéreas da região ou para ajudar na prevenção de pragas, doenças, possíveis incêndios florestais, dentre outras atividades.
Segundo a empresa, a autorização trará mais propriedade, segurança e resultados assertivos nos monitoramentos florestais.
Fundada em 1899, a Klabin conta com 19 mil colaboradores em 18 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina.
De acordo com o relatório Mercado global de veículos aéreos não tripulados (UAV) 2020-2026, o mercado global de veículos aéreos não tripulados deverá atingir US$ 32,83 bilhões até 2026 em termos de receita anual, representando uma taxa anual de crescimento de 11% no período.