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Knijnik parte para cima do MDIC 6d6e3

Knijnik divulgou uma nota com duras críticas à atuação do Ministério de Desenvolvimento. MDIC rebateu. Problemas para a BITS? 72v6p

16 de outubro de 2012 - 16:48
Knijnik: bate boca público com o MDIC.

Knijnik: bate boca público com o MDIC.

O secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, divulgou uma nota nesta segunda-feira, 15, com duras críticas à atuação do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) na atração de investimentos para o Rio Grande do Sul.

“O estado gaúcho não tem entrado, via MDIC, como opção para investimentos nas áreas automotivas, de semicondutores, saúde avançada, óleo e gás, dentre outros setores estruturados e de forte presença nacional”, afirma Knijnik no texto.

O secretário da SDPI chega a afirmar que há um “temor” de  tratar sobre os novos empreendimentos com o ministério,  com “receio” de que os mesmos sejam encaminhados para outros estados.

O secretário adjunto do MDIC, Alessandro Teixeira, que é gaúcho e foi destacado na nota do SPDI como o interlocutor dos assuntos gaúchos no ministério, reagiu com outra nota irada.

Teixeira qualificou a nota como “absurda” e atribuiu a mesma “a uma questão pessoal, um desabafo descabido e isolado”. De acordo com o secretário adjunto, o Badesul, banco de desenvolvimento gaúcho, é um “dos mais bem atendidos pelo BNDES”.

Segundo relata a Zero Hora, representantes de alto escalão da SDPI afirmam que a gota d'água para a manifestação de Knijnik foi a ida da Six Semicondutores para Minas Gerais, com ajuda do BNDES em um investimento de R$ 500 milhões.

“Esse é um setor prioritário para o estado, mas, em nenhum momento, nossos parques tecnológicos e nossa política industrial foram apresentados pelo ministério aos investidores”, afirma a fonte da Zero Hora.

O governo do Rio Grande do Sul colocou atrair investimentos na área de semicondutores como uma das prioridades da pauta da sua política industrial, mas a verdade é que a as medidas tomadas até o momento, incluindo o zeramento do ICMS e a criação de um fundo de investimento, não surgiram efeito.

Além da Six, o estado também chegou a pleitear a vinda da Foxconn e da portuguesa Nanium. A primeira ampliou suas operações em São Paulo e a segunda foi para Minas Gerais. Ambos estados são governados pelo PSDB, o que não deve ter ajudado a diminuir a irritação do governo petista do Rio Grande do Sul com a atuação de Brasília.

BITS
Uma das vítimas de um eventual desentendimento entre o governo do Rio Grande do Sul e o MDIC pode ser a BITS, feira irmã da Cebit marcada para acontecer em Porto Alegre em maio de 2013.

O governo estadual e entidades de TI estão promovendo uma aproximação com Brasília na tentativa de aumentar o evento na terceira edição, depois de uma segunda edição no qual a feira patinou, ficando na mesma metragem da estreia e com quedas de 10% número de visitantes, para 9,5 mil, assim como de 15% no número de expositores, para 183.

Uma reunião no Piratini em agosto trouxe representantes do MDIC e do BNDES para ouvir demandas e sugestões de 20 representantes de entidades do setor de TI gaúcho.

O que não foi falado, mas é uma expectativa de bastidores, é uma participação mais forte do governo federal, nos moldes do que aconteceu na Cebit na Alemanha esse ano, evento do qual o Brasil era país parceiro, através de estatais ou por pressão política junto a grandes fornecedores.

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