
Wagner Bernardes. Foto: divulgação
O Supermercado Koch, de Itapema, no litoral catarinense, investiu R$ 18 milhões em sua nona loja, e disso uma parte foi destinada à adoção de 14 mil etiquetas eletrônicas de gôndola da paulista Seal Tecnologia.
Com meta de fechar o ano com faturamento de R$ 400 milhões, alta de 25% sobre 2012, a rede varejista projeta abrir mais cinco lojas nos próximos anos, e em todas a solução será empregada a processos de precificação e gestão.
As etiquetas da Seal oferecem 32 telasde informações, como quantidade do produto etiquetado em estoque, prazo de validade, entre outras.
“Além de garantir que o preço na etiqueta seja o mesmo apresentado no checkout, aumentamos a agilidade na gestão dos produtos e estoque. Os gerentes podem conferir na própria etiqueta as informações do produto e não precisam mais se deslocarem ao depósito e sistema”, comenta Fabiano Conrado Diesel, gerente de TI do Koch.
As etiquetas também agilizaram o processo de troca de preços dos produtos, que ou de três horas para poucos minutos, segundo o gestor.
O supermercado incrementa a carteira de clientes da Seal no Sul. A empresa não abre faturamento, mas o diretor executivo Wagner Bernardes garante que a região é a segunda maior em representatividade na receita, com fatia de 16%.
“Temos fechado bastante projetos de etiquetas eletrônicas com supermercadistas da região, principalmente de Santa Catarina, como Super Zoni (Blumenau), Bistek (São José), Arco-Iris (ville) e Bruda (Canoinhas)”, comenta Bernardes. “O destaque inovador do Sul e a grande quantidade de parceiros e clientes regionais nos levou a abrir unidade em Curitiba em 2012”, completa.
De acordo com o diretor, no ano ado a Seal cresceu 16% sobre 2011, e para este ano a projeção é de expansão na casa dos 17%.
Especializada em soluções de automação com código de barras, coletores de dados, redes sem fio e RFID, a Seal atende a mais de dois mil clientes em todo o país.
A base conta com 400 das 500 maiores empresas brasileiras, de acordo com ranking da revista Exame.
Ao todo, os projetos da companhia totalizam mais de 16 milhões de metros quadrados de área coberta com redes de radiofrequência, incluindo 50 mil coletores de dados, cinco mil pontos de o e 300 mil leitores de códigos de barra.
"Fomos responsáveis por introduzir e difundir no Brasil a cultura de utilização do código de barras, tendo desenvolvido também o primeiro projeto piloto de RFID da América Latina”, afirma Bernardes.