SEGURANÇA

Kryptus levanta R$ 20 milhões do Fundo Aeroespacial 1jn5u

Fundo tem entre os participantes a Embraer, que essa semana comprou a Tempest, investida em 2016. 6m5l5j

02 de julho de 2020 - 07:01
Roberto Gallo, fundador e CEO da Kryptus.

Roberto Gallo, fundador e CEO da Kryptus.

A Kryptus, uma empresa de Campinas especializada em criptografia e segurança da informação, acaba de receber um aporte de R$ 20 milhões do fundo Aeroespacial, que entre seus principais cotistas a Embraer.

Fundada em 2003, a Kryptus tem entre seus clientes empresas como BSH, uma subsidiária da Bosch, Claro Brasil, Certisign, Iron Mountain, iFood e a própria Embraer. 

A Embraer, aliás, anunciou nesta mesma semana a compra do controle da Tempest, uma das maiores companhias do setor de cibersegurança no Brasil.

A Tempest recebeu um aporte de R$ 28,2 milhões do fundo Aeroespacial ainda em 2016. O fundo tem outros sócios como BNDES, Finep e Desenvolve-SP.

"A Kryptus é uma empresa altamente qualificada, capaz de desenvolver soluções que se aplicam aos mercados civil e militar”, diz Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. 

A Kryptus tem boas credenciais para vir a ser no futuro um reforço para a área de defesa e segurança da Embraer: a empresa é reconhecida pelo Ministério da Defesa do Brasil com o selo EED – Empresa Estratégica de Defesa, o que dá privilégios em compras públicas.

Ela já tem soluções de nível governamental para a Marinha do Peru, o Exército da Colômbia e o Exército Brasileiro, a Força Aérea, a Marinha, a Agência Brasileira de Inteligência, o Ministério de Relações Exteriores e o Tribunal Superior Eleitoral. 

"Esse aporte chega em um momento de consolidação da Kryptus, que alcançou lucro recorde em 2019 e, neste ano, tende a superar os resultados do ano anterior. Por isso, avaliamos que é a oportunidade perfeita para ampliarmos nossa atuação para além do território nacional", afirma Roberto Gallo, fundador e CEO da Kryptus. 

Empresas do setor de segurança brasileiras tem chamado a atenção de investidores de fora do mercado de TI, desejosos de aprofundar o seu porfólio da área. 

Em 2018, a Prosegur, companhia do setor de segurança privada com mais de 175 mil funcionários em 25 países e cinco continentes, também com um negócio digital incipiente, assinou um acordo para adquirir participação majoritária na Cipher, outra grande empresa brasileira da área.

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