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Lebrão, ex-Micro Focus, assume Symantec e105i

Executivo é o quarto country manager em cinco anos. Será que ele dura? 452i1k

18 de março de 2019 - 06:00
Márcio Lebrão.

Márcio Lebrão.

Márcio Lebrão, ex-diretor de vendas para segurança da Micro Focus no Brasil, acaba de assumir o cargo de country manager na Symantec.

Lebrão ou apenas sete meses na Micro Focus, mas tem um histórico em posições de destaque em grandes empresas do país.

Ele foi country manager na Cylance e na McAfee, tendo estado nesta última por quase uma década.

Também ou por cargos relacionados á área de segurança na CA, onde chegou a ser VP para América Latina de vendas indiretas.

Agora é ver se o bom histórico mantém Lebrão em uma posição que é uma das batatas quentes do setor de tecnologia brasileiro: a Symantec vem contratando e demitindo executivos em grande velocidade no Brasil desde 2014.

O último country manager, Marcos Oliveira, durou um ano e meio no cargo, do qual saiu em setembro do ano ado (hoje o executivo comanda a Palo Alto).

Oliveira era também experiente na área de segurança, vindo de uma agem de sete anos pela posição de country manager na Blue Coat, uma companhia adquirida pela Symantec em 2016.

Oliveira foi antecedido por Eduardo Souza, contratado em 2015 vindo da Dell, onde era gerente geral regional de vendas  do Brasil.

Souza substituiu Sérgio Chaia, ex-presidente da Nextel que assumiu a subsidiária brasileira da Symantec em março de 2014 e saiu em maio de 2015.

Em comum, Chaia e Souza tinham o fato de não ser profissionais de carreira na Symantec, uma mudança na trajetória da empresa, que até 2014 tinha um quadro interno muito estável.

Em 2014, no entanto, a Symantec demitiu basicamente todos seus executivos no alto escalão no país, muitos deles profissionais com mais de uma década de casa.

A aposta foi por uma mexida profunda liderada por Chaia, um executivo de alto calibre, mas sem experiência prévia no mundo de segurança da informação e uma carreira feita em empresas voltadas a consumidor final como Sodexo, Pepsico e Pfizer.

A Symantec mexeu a fundo no time de vendas como um todo, renovando 60% da equipe com 30 profissionais oriundos de companhias como IBM, EMC, Dell e Telefônica. A equipe no país ao todo tem 100 pessoas.

O discurso era “mostrar que a Symantec é mais que uma provedora de produtos de segurança”. Um ano depois, Chaia havia saído. 

Desde então, o discurso mudou, inclusive em nível mundial.

Em 2015, a Symantec vendeu a Veritas, sua unidade de tecnologias de storage, para o fundo Carlyle Group por um total de US$ 8 bilhões (um pouco mais da metade dos US$ 13 bilhões que pagou em 2005).

A integração entre as duas empresas nunca decolou e com ele o discurso de ser um player diversificado. 

No ano ado, a Symantec botou todas suas fichas no negócio de segurança, com a aquisição da Blue Coat.

A Symantec é forte em segurança on premise, enquanto o forte da Blue Coat é cloud computing. 

A Blue Coat também forneceu o novo comando para a Symantec, na figura do seu CEO, Greg Clark.

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