
Perfis de "linha de frente" são a metade do LinkedIn brasileiro. Foto: Depositphotos.
O LinkedIn se popularizou bastante no Brasil, ganhando apelo fora do público corporativo que definia o perfil do usuário no país há 10 anos atrás.
Segundo dados divulgados pelo LinkedIn, entre 2010 para 2024, a presença de profissionais que atuam diretamente com o público, em áreas que extrapolam o ambiente corporativo em funções chamadas “linha de frente” aumentou em 112% na plataforma.
Atualmente, 47% dos usuários estão envolvidos em cargos desse tipo.
Hoje, existem 237 mil perfis de enfermeiras, 140 mil mecânicos, 106 mil garçons, 25 mil e até mesmo mais de 500 palhaços profissionais entre os usuários brasileiros do LinkedIn.
Ao todo, o LinkedIn afirma que tem 75 milhões de usuários, cifra equivalente a 60% da força de trabalho nacional. A rede ganha no momento 150 mil novos usuários por semana.
Com um crescimento médio anual de quase 15%, o país é o terceiro maior mercado em número de usuários, ficando atrás somente dos Estados Unidos e da Índia.
“Na plataforma, temos uma grande representatividade de profissionais ingressando no mercado, além de trabalhadores de linha de frente. A base de usuários brasileira vem principalmente dos setores de serviços profissionais, manufatura, serviços istrativos, varejo e educação”, explica Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para América Latina e África.
FAIXAS ETÁRIAS
Atualmente, a Geração Z (nascidos entre 1997-2012) é o público que mais cresce na plataforma. Em 2010, eles representavam apenas 2,5% dos(as) profissionais na rede e, hoje, são 40% dos perfis, um pouco atrás dos Millennials, nascidos entre 1981-1996, (51%), mas significativamente à frente da Geração X, nascidos entre 1965-1980, (8,9%).
“A proporção de profissionais da Geração Z na plataforma do LinkedIn é mais expressiva do que sua representação na população brasileira, o que é extremamente relevante para nós. Nosso mercado é o segundo maior país em número de usuários(as) dessa faixa etária, estamos atrás apenas da Índia (41%) e na frente até mesmo dos Estados Unidos (20%). Esperamos que a Geração Z seja o maior público dentro da plataforma nos próximos cinco anos”, explica o executivo.