A ONU está debatendo se deve ou não criar um grupo de trabalho entre representantes de vários governos para unificar os esforços dos responsáveis por criar políticas de regulamentação da Internet.
Segundo informa o site australiano ITNews, uma reunião sobre o assunto aconteceu em Nova Iorque na semana ada, desatada pela repercussão dos vazamentos de informação no site Wikileaks.
A constituição do grupo de trabalho seria liderada pelo Brasil, com o apoio da Índia, África do Sul, China e Arábia Saudita.
De acordo com o IT News, o delegado brasileiro no debate teria afirmado que a movimentação não deveria ser interpretada como uma “tomada” da Internet. Confira a reportagem do site australiano pelo link relacionado abaixo.
Em evento no começo do mês, o presidente Lula ganhou manchetes mundiais ao se tornar o primeiro chefe de estado a defender o WikiLeaks.
Durante solenidade de balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Lula cobrou uma reação dos veículos de comunicação em defesa da liberdade de expressão.
"O rapaz foi preso e não estou vendo nenhum protesto pela liberdade de expressão. Não tem nada", afirmou Lula, referindo-se ao jornalista fundador do site, Julian Assange, 39 anos.
Na ocasião, Lula miniminizou a crise desatada pelo vazamento dos documentos. “O rapaz apenas colocou 'no site' o que leu. O culpado não é quem divulgou, mas quem escreveu (os telegramas)”, disse Lula. "Eu disse para a Dilma para falar com os seus embaixadores. Se não tiver o que escrever (telegramas) não escreva bobagem. Deixa ar em branco", completou.
Lula apoia Wikileaks; na ONU, o papo é outro 452x2u
A ONU está debatendo se deve ou não criar um grupo de trabalho entre representantes de vários governos para unificar os esforços dos responsáveis por criar políticas de regulamentação da Internet. Segundo informa o site australiano ITNews, uma reunião sobre o assunto aconteceu em Nova Iorque na semana ada, desatada pela repercussão dos vazamentos de informação no site Wikileaks. 3k3x61
21 de dezembro de 2010 - 16:37