
Lupatech gere fiscal com Synchro. Foto: Flickr.com/foreigntrade
A Lupatech, fabricante gaúcha de equipamentos e serviços para a indústria de óleo e gás, garantiu o cálculo correto de todas as suas operações fiscais relacionadas a EFD-Contribuições e o resgate de créditos de PIS/Cofins com uma solução da Synchro, integrada ao ERP SAP que a multi já utilizava.
O coordenador de Sistemas da Lupatech, Daniel Giacomelli, afirma que a exigência da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições Sociais das Empresas (EFD-Contribuições), obrigatória desde 2012, mudou o cenário tributário das empresas, que aram a ter de entregar “uma quantidade de informações sem precedentes” ao fisco.
Para garantir a adequação às regras da Receita Federal, as companhias despendem, atualmente, cerca 2,6 mil horas mensais de trabalho, afirma o executivo.
“Neste cenário complexo, gerenciar de forma flexível e consistente as inúmeras operações que fazem parte do processo de escrituração da EFD-Contribuições se tornou um desafio bastante grande”, comenta Giacomelli.
Segundo ele, quando se fala do resgate de créditos, o desafio fica ainda maior, tendo em vista a complexidade dos cálculos, que levam em conta taxas como a de depreciação sobre o ativo imobilizado, por exemplo, e outras regras para pagamento e recebimento, fixadas pela própria Receita.
A Lupatech não divulga o valor de créditos resgatados, nem a economia trazida com o gerenciamento tributário otimizado pelo módulo Apuração, da Synchro, mas o ganho pode ser bem significativo partindo do princípio que, conforme site da Receita, a multa por atraso na entrega da EFD-Contribuições varia de R$ 500 a R$ 1,5 mil por mês-calendário ou fração, dependendo do faturamento da empresa e da apuração de lucro real ou presumido.
Além disso, para a Lupatech, qualquer economia vem bem: a empresa não vive um momento lá muito bom, tendo anunciado calote de mais de US$ 6,7 milhões em julho deste ano.
O valor se refere ao não pagamento de juros cobrados pelos titulares de bônus perpétuos da subsidiária integral Lupatech Finance Limited.
A companhia está em crise desde 2011, quando, principalmente devido a encomendas feitas e depois canceladas pela Petrobras, fechou com prejuízo de R$ 241,3 milhões e apenas R$ 21,4 milhões em caixa.
De lá para cá, mesmo com aportes e aumentos de capital do Petros e BNDESPar, segundo e terceiro maiores acionistas da companhia, e da GP Investimentos, a empresa não melhorou muito a situação e hoje tem valor em bolsa de não mais de R$ 150 milhões.
Um quadro em que os ganhos, não só financeiros, mas também de tempo e produtividade trazidos pelo Synchro, segundo Giacomelli, se inserem favoravelmente.
Com sede em Caxias do Sul, a Lupatech tem 26 plantas industriais e mais de três mil colaboradores em cinco países, exportando para mais de 50.
Já a Synchro atende a mais de 400 clientes, somando 14 mil usuários, incluindo nomes como C&A, Dell, Embratel, Honda, HP e Vale, entre outros.
Com cerca de 370 colaboradores, a empresa tem sede em São Paulo e unidades em Campinas, Curitiba, Rio de Janeiro e Recife.