
O Magazine Luiza adotou o Oracle Marketing Cloud. Foto: Divulgação.
O Magazine Luiza adotou o Oracle Marketing Cloud para aprimorar o relacionamento com clientes de forma digital. Hoje, a empresa trabalha para incorporar e-mails de follow-up de vendas, trazendo mais informações sobre os produtos adquiridos e vídeos especiais para o cliente.
"A ideia é reduzir gradualmente o o em massa a base de clientes e aumentar as ofertas e conteúdo personalizado”, comenta Gustavo Nobile, gerente de Marketing e CRM do Magazine Luiza.
A ferramenta está em uso desde o segundo semestre de 2014 pela varejista. O Oracle Marketing Cloud é uma solução que gerencia, personaliza e integra as interações por e-mail, celular, redes sociais, sinalização digital e web.
Os fatores fundamentais para a decisão pelo uso da ferramenta foram a necessidade por uma solução escalável e a integração com fontes de dados e soluções proprietárias sem prejuízo à segurança da informação.
A transição para a nova solução levou 5 meses. Inicialmente, foram migradas as comunicações de primeiro contato e aniversário. Aos poucos, outros projetos foram adaptados e movidos para a nova solução.
A ferramenta oferece a possibilidade de análise do comportamento do cliente, informando o que foi incluído no carrinho de compras ou deixado e páginas e produtos visitados, para oferecer um sistema de recomendações mais eficiente.
“A migração para serviços na nuvem não faria sentido se a implementação não fosse rápida. O mundo online é muito veloz, e a tecnologia só pode ser eficiente se corresponde a este ritmo”, destaca Rodrigo Galvão, vice-presidente de Sales Automation CRM, da Oracle para a América Latina.
As ações de marketing online se tornam cada vez mais importantes para a Magazine Luiza, que tem alcançado resultados positivos com o e-commerce em um momento instável para o varejo.
Em 2015, a rede varejista teve um faturamento de R$ 10,5 bilhões, recuo de 8,7% em relação a 2014. Somente no último trimestre de 2015, o Magazine Luiza registrou um prejuízo líquido de R$ 52,4 milhões e fechou o ano com um prejuízo de R$ 65,6 milhões.
Por outro lado, o e-commerce da companhia teve um aumento de 19,1% no último trimestre de 2015, ando a representar 21,1% do faturamento total da companhia no período.
Segundo a companhia, o avanço do varejo eletrônico foi resultado de melhorias no sortimento de produtos oferecidos e de inovações como o lançamento do aplicativo de vendas para smartphone que conquistou mais de 1 milhão de usuários em quatro meses de lançamento.
Outro ponto positivo apontado pela empresa foi de que os esforços em diversificação de vendas via canal eletrônico aumentou o share de mercado de empresa, assim como reduziu o percentual de recuo no faturamento frente à média do setor.