
Alexandre Maioral.
Alexandre Maioral, ex-vice-presidente de aplicativos da Oracle no Brasil, acaba de assumir a presidência da multinacional americana no país.
Maiorial substitui Rodrigo Galvão, que exerceu o papel nos últimos quatro anos, e agora está sendo promovido para a vice-presidência sênior em para América Latina de uma nova unidade de negócios, batizada de Tech Cloud.
A nova unidade de negócios faz parte de uma reformulação estrutural da Oracle na América Latina.
De um lado ficará infraestrutura, software e hardware, sob o comando de Galvão, e do outro aplicativos, focada em sistemas de gestão empresarial, tendo à frente Adrian Durán, ex-vice-presidente sênior de sucesso do cliente e consultoria para a América Latina.
Tanto Maiorial quanto Galvão são executivos de carreira da Oracle. Maiorial tem 10 anos de casa, tendo sido contratado em 2011 vindo da IBM. O executivo ou por uma série de cargos de VP na área comercial.
Já Galvão tem ainda mais tempo de casa, tendo entrado na companhia em 2002, quando tinha apenas 19 anos, como trainee na área de contratos.
Desde então, ocupou posições na área de vendas, como gerente e diretor, até se tornar vice-presidente, em 2015, e líder da área de vendas e inovação em cloud.
A decisão de colocar Galvão no comando foi vista na época como uma virada de rumo para a Oracle. O executivo tinha então 35 anos, o que não é uma faixa etária frequente para esse tipo de cargo no país.
Galvão efetivamente deu uma arejada na Oracle, tanto externamente quanto internamente.
Em 2018, a companhia deixou de fazer o seu evento anual no super manjado centro de convenções Transamérica, na zona sul da cidade, para fazer uma abordagem mais aberta no Parque do Ibirapuera.
No ano seguinte, participou pela primeira vez da Campus Party, um evento que, apesar de ter adotado um viés mais corporativo nos últimos anos, ainda não está na pauta das grandes empresas de software empresarial.
Dentro da empresa, Galvão criou o programa Liderança Criativa, que promove uma comunicação mais aberta, dando a chance de que qualquer funcionário fale com o presidente.
Se a reportagem do Baguete não se equivoca nas suas lembranças, Galvão até tocou Legião Urbana no violão durante algum evento da Oracle (decisão aprovada pela nossa linha editorial), ocasião na qual estava usando mocassins sem meias (parece que é moda, mas vai meio longe demais, na opinião desse humilde repórter).