ORACLE

Mark Hurd: nada de novo no front 1s2u5x

Planos da empresa parao Brasil em 2015 não mudaram, com o data center chegando no primeiro semestre. 74a5o

09 de dezembro de 2014 - 19:54
Mark Hurd: e o budget, ó!. Foto: divulgação.

Mark Hurd: e o budget, ó!. Foto: divulgação.

Quando o atual CEO da Oracle, Mark Hurd, esteve no Brasil há um ano atrás, a companhia norte-americana anunciou a abertura de um data center no Brasil, previsto ainda para o primeiro semestre dde 2014 no país. Doze meses se aram e o centro ainda não chegou, com previsão jogada para o primeiro semestre do ano que vem.

Ao se reunir novamente com a imprensa brasileira em São Paulo nesta terça-feira, 09, Hurd não repetiu o feito de 2013, sem nenhum anúncio importante da companhia para o país ou para a região.

O executivo esteve no país e tratou do assunto "Digital Disruption", um conceito já apresentado pela companhia durante o Oracle Open World, realizado pela companhia em setembro deste ano, em San Francisco.

De acordo com o executivo, o termo abrange a necessidade atual das companhias adotarem tecnologias inovadoras para seus negócios, mesmo em uma realidade em que os orçamentos de TI estão cada vez mais enxutos.

"Estamos em um mercado onde nunca se teve tanta informação e maneiras de usá-la a favor dos negócios, mas as companhias ainda não estão fazendo muito para aproveitar isso. No entanto, que fizer isso vai ganhar market share", destacou Hurd.

Segundo um estudo feito pelo Gartner junto a grandes companhias globais, apenas 10% dos orçamentos são destinados a inovação e novas tecnologias para o negócio. Além disso, um relatório divulgado pela própria Oracle em novembro apontou que, embora a maioria dos CEOs sabem da importância de inovação para seus negócios, poucos estão de fato fazendo isso.

"Hoje em dia, temos dois tipos de companhia que inovam completamente: aquelas que tem inovação em seu DNA e aquelas que estão quase morrendo e precisam disso para sobreviver", avaliou Hurd.

O CEO reconhecer que embora "mudança" seja uma palavra de ordem para a TI atual, pouco de fato está mudando, principalmente em grandes companhias. Para ele, essa mudança só vai de fato acontecer quando os resultados aparecerem.

"Quando uma companhia de fato recriar seu negócio a partir da tecnologia e realmente provocar impactos em seu segmento, o resto vai seguir", afirmou.

Esta nova necessidade se tornou uma das bandeiras da Oracle em 2014, até então um grande nome na venda de software e equipamentos para estes grandes clientes. Este ano, a empresa botou o pé no acelerador em sua oferta cloud, com software, plataforma e infraestrutura como serviço. 

Para Hurd, esta é uma estratégia-chave de sobrevivência para a empresa no futuro, e o data center no Brasil é parte fundamental para isso.

"Estamos dentro do previsto para o data center no Brasil. Fizemos o anúncio no ano ado, reforçamos ele neste ano e em 2015 vamos entregá-lo", afirmou Hurd, desconversando sobre o atraso e sem dar maiores detalhes.

Por outro lado, a briga é grande. Na parte de RH, a SAP já está se mexendo para oferecer sua primeira aplicação em cloud, o SuccessFactors, em um data center local no país. Segundo a companhia alemã, a previsão de início do serviço é para o primeiro semestre de 2015.

Na parte de infraestrutura como serviço (IaaS), a Oracle também tem competidores pesados, em um faixa de preço bastante baixa, como no caso da Amazon. Mesmo assim, Hurd não pretende recuar nesta briga.

"É um mercado comoditizado, mas podemos competir ao oferecer infraestruturas otimizadas para nossas aplicações. Hoje as empresas não querem complexidade em suas operações, customizando ambientes em diferentes provedores. No futuro, quem simplificar sua TI sobreviverá", afirmou o CEO.

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