McAfee: transportes e energia em perigo 2e1x41

Um estudo da McAfee aponta que 40% das empresas de infraestrutura crítica, o que engloba setores como energia elétrica, transporte público e telecom, são susceptíveis a sofrerem ataques cibernéticos.

O relatório, que mostra que 54% destas companhias em todo o mundo já foram vitimadas por este tipo de ataque, revela que o custo médio por incidente de grandes proporções não baixa de US$ 6,3 milhões/dia.
29 de janeiro de 2010 - 14:15
Um estudo da McAfee aponta que 40% das empresas de infraestrutura crítica, o que engloba setores como energia elétrica, transporte público e telecom, são susceptíveis a sofrerem ataques cibernéticos.

O relatório, que mostra que 54% destas companhias em todo o mundo já foram vitimadas por este tipo de ataque, revela que o custo médio por incidente de grandes proporções não baixa de US$ 6,3 milhões/dia.

A previsão de ataques ao setor vem das respostas dos mais de 600 executivos ouvidos para a composição da pesquisa: 40% deles acreditam que suas empresas irão sofrer algum ataque grave á segurança da informação este ano.

Já 37% dos entrevistados avaliam que seus sistemas ficaram mais vulneráveis nos últimos 12 meses.

Na contramão, outros 20% estão otimistas e não esperam sofrer qualquer ataque, ao menos grave, dentro dos próximos cinco anos.

O estudo foi realizado pelo Center for Strategic and International Studies (CSIS).

Segundo os dados, no Brasil 49% dos executivos ouvidos adotou medidas de prevenção quanto à segurança digital nos últimos meses. Já 20% apelaram para medidas extremas, como a proibição do uso de dispositivos móveis, como celulares, smartphones e pendrives, para o armazenamento de informações sobre as corporações.

Outros 60% dos brasileiros entrevistados acredita que partiram ou tiveram envolvimento de governos estrangeiros os ataques sofridos pelas redes de suas organizações nos últimos meses.

A pesquisa também mostra que os executivos do país estão descrentes quanto à segurança propiciada pelas leis vigentes no país. Ao lado de Rússia e México, o Brasil tem 45% de índice desta descrença.