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O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, viaja no fim de setembro para a Coréia do Sul, onde se reunirá com representantes de uma fabricante de chip para tentar convencê-los a instalar uma fábrica no Brasil.
A informação, dada pelo ministro à reportagem do portal TI Inside durante reunião do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) na segunda-feira, 24, também indica que há negociações já adiantadas, no mesmo sentido, com um fabricante japonês de microcircuitos.
Rezende não revela nomes, mas afirma que as empresas com as quais vem negociando já possuem fábricas de produtos eletrônicos na Zona Franca de Manaus. Indo por aí, as apostas ficam com Samsung e LG Eletronics, da Coréia, e Sony e Panasonic, do Japão, pois estas quatro já têm instalações na capital amazonense.
Segundo o ministro, as empresas desses países são as que têm demonstrado maior interesse e possibilidade de operar uma fábrica de semicondutores no Brasil.
No way
Rezende descarta qualquer negociação com fabricantes como Intel e AMD, por exemplo, já que, segundo ele, já foram feitas negociações com estas companhias, mas o investimento exigido era de cerca de US$ 1 bilhão, além de haver a exigência de que mais de 70% da capacidade produtiva instalada fosse exportada.
A oferta
Para os interessados, entretanto, o ministro oferece incentivos do Processo Produtivo Básico (PPB), inclusive com possibilidade de ampliação da lista de produtos abrangidos pelo programa.
"O MCT, junto com o Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior e o Ministério da Fazenda, tem o poder de editar uma portaria exigindo no PPB que determinados chips sejam comprados dessas empresas no Brasil", afirmou Rezende ao TI Inside.
Os benefícios
Segundo Rezende, a instalação de uma fábrica de semicondutores no Brasil traria um impacto positivo no resultado da balança comercial, além de ter efeitos positivos para o aumento da competitividade da indústria e o fortalecimento do processo de inovação tecnológica.
Essas empresas também iriam complementar a oferta da Ceitec, companhia de semicondutores criada pelo governo e na qual já foram investidos mais de R$ 270 milhões.
Ajustes
Na entrevista ao portal, o ministro também defendeu que a Lei de Informática precisa de uma recauchutada.
"As empresas beneficiadas ainda encontram dificuldades em aprovar seus projetos", afirmou Rezende. "Além disso, a implementação e avaliação desses projetos é um processo muito lento. Há empresas que já prestaram contas há muito tempo e que até hoje ainda não sabem se seus projetos estão de acordo com as normas do ministério", complementa.
Para ele, a Lei de Informática não vem produzindo os resultados esperados. "A nova lei gera cerca de R$ 1 bilhão em aplicações por ano. A Lei do Bem (implantada no início de 2005, que isentou de PIS e Cofins os computadores feitos no país) gerou R$ 1 bilhão em investimentos no primeiro ano e R$ 5 bilhões já no segundo. Logo se vê que é preciso aperfeiçoar a Lei de Informática para que ela produza resultados cada vez maiores", finalizou Rezende.
A informação, dada pelo ministro à reportagem do portal TI Inside durante reunião do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) na segunda-feira, 24, também indica que há negociações já adiantadas, no mesmo sentido, com um fabricante japonês de microcircuitos.
Rezende não revela nomes, mas afirma que as empresas com as quais vem negociando já possuem fábricas de produtos eletrônicos na Zona Franca de Manaus. Indo por aí, as apostas ficam com Samsung e LG Eletronics, da Coréia, e Sony e Panasonic, do Japão, pois estas quatro já têm instalações na capital amazonense.
Segundo o ministro, as empresas desses países são as que têm demonstrado maior interesse e possibilidade de operar uma fábrica de semicondutores no Brasil.
No way
Rezende descarta qualquer negociação com fabricantes como Intel e AMD, por exemplo, já que, segundo ele, já foram feitas negociações com estas companhias, mas o investimento exigido era de cerca de US$ 1 bilhão, além de haver a exigência de que mais de 70% da capacidade produtiva instalada fosse exportada.
A oferta
Para os interessados, entretanto, o ministro oferece incentivos do Processo Produtivo Básico (PPB), inclusive com possibilidade de ampliação da lista de produtos abrangidos pelo programa.
"O MCT, junto com o Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior e o Ministério da Fazenda, tem o poder de editar uma portaria exigindo no PPB que determinados chips sejam comprados dessas empresas no Brasil", afirmou Rezende ao TI Inside.
Os benefícios
Segundo Rezende, a instalação de uma fábrica de semicondutores no Brasil traria um impacto positivo no resultado da balança comercial, além de ter efeitos positivos para o aumento da competitividade da indústria e o fortalecimento do processo de inovação tecnológica.
Essas empresas também iriam complementar a oferta da Ceitec, companhia de semicondutores criada pelo governo e na qual já foram investidos mais de R$ 270 milhões.
Ajustes
Na entrevista ao portal, o ministro também defendeu que a Lei de Informática precisa de uma recauchutada.
"As empresas beneficiadas ainda encontram dificuldades em aprovar seus projetos", afirmou Rezende. "Além disso, a implementação e avaliação desses projetos é um processo muito lento. Há empresas que já prestaram contas há muito tempo e que até hoje ainda não sabem se seus projetos estão de acordo com as normas do ministério", complementa.
Para ele, a Lei de Informática não vem produzindo os resultados esperados. "A nova lei gera cerca de R$ 1 bilhão em aplicações por ano. A Lei do Bem (implantada no início de 2005, que isentou de PIS e Cofins os computadores feitos no país) gerou R$ 1 bilhão em investimentos no primeiro ano e R$ 5 bilhões já no segundo. Logo se vê que é preciso aperfeiçoar a Lei de Informática para que ela produza resultados cada vez maiores", finalizou Rezende.