
O Ministério da Educação suspendeu a entrada de novos alunos nos cursos de educação à distância da Ulbra neste domingo, 10.
A medida aconteceu após reportagem da RBS TV com denúncias de um ex-funcionário da instituição apontando que as provas dos alunos de EAD não seriam corrigidas, com aprovação automática dos participantes.
As provas não corrigidas seriam do tipo dissertativas. Um professor consultado por ZH avaliou duas provas aprovadas, que não teriam condições para tanto.
Na sexta-feira, 08, a Polícia Federal aprendeu provas no setor de ensino à distância da Ulbra, que tem 90 mil alunos e 278 polos de apoio presencial no país.
Ouvido pela ZH, o assessor jurídico da Ulbra, Jonas Dietrich, disse que não havia uma determinação para que as provas não fossem corrigidas.
“Será feita uma força tarefa para verificar se houve eventualmente alguma situação que escapou do controle”, afirmou Dietrich.
Em 2009, a universidade assinou um termo de saneamento de deficiências do Ensino a Distância com o MEC, em que que diversas exigências deveriam ter sido cumpridas.