
Com a população da Bahia, Chile tem 30 universidades na lista. Foto: Carlos Parra / Comunicaciones ANFP
A PUC-Chile, uma universidade privada chilena, desbancou a USP e a Unicamp, duas universidades públicas brasileiras, e é a nova líder da versão latino americana de um dos principais rankings de instituições de ensino superior do mundo, o THE (Times Higher Education).
Os chilenos aram de ter uma nota 85,7 para 88,6, superando as duas instituições brasileiras, que também melhoraram as suas pontuações, mas em menor ritmo, ando para 88 pontos (USP) e 88,6 (Unicamp).
A listagem avaliou 150 universidades de 12 países. É a primeira vez que uma universidade brasileira não lidera a lista, publicada na versão latino americana desde 2016.
O Brasil ainda é o país com maior número de universidades entre as dez melhores instituições: a USP PUC-Rio aparece em quarto lugar, a Unifesp fica em sexto, a UFMG em oitavo e a Unesp aparece na décima posição.
Mais de um terço das universidades que aparecem no ranking são brasileiras: são 52 instituições, número maior do que no ano ado, quando 43 universidades foram colocadas na lista.
Instituições de ensino superior públicas, principalmente sediadas em São Paulo, dominam o panorama educacional latino americano.
É possível olhar a lista de outra maneira, no entanto. O Chile aumentou a sua participação de 26 para 30 universidades.
O país tem 18 milhões de habitantes, menos de um décimo do que o Brasil e perto da população da Bahia, e ainda assim, consegue emplacar um número próximo de instituições.
Na avaliação, são considerados cinco indicadores: ensino, pesquisa, citações, visão internacional e transferência de conhecimento.