Mercado asiático na mira da TI paranaense 322d5a

As empresas CINQ Technologies, ESAT e TechResult, de Curitiba, e a DB1; de Maringá, acabam de se unir no Consórcio Curitiba Global IT para “atacar” o mercado de software da região Ásia-Pacífico.

As companhias, focadas em serviços de consultoria e desenvolvimento de software, viram a oportunidade a partir de uma necessidade apresentada por um cliente japonês em potencial, do setor de seguros, à TechResult.
24 de fevereiro de 2010 - 15:44
As empresas CINQ Technologies, ESAT e TechResult, de Curitiba, e a DB1; de Maringá, acabam de se unir no Consórcio Curitiba Global IT para “atacar” o mercado de software da região Ásia-Pacífico.

As companhias, focadas em serviços de consultoria e desenvolvimento de software, viram a oportunidade a partir de uma necessidade apresentada por um cliente japonês em potencial, do setor de seguros, à TechResult.

A empresa chegou à fornecedora paranaense 'por meio de um agente Softex que presta serviços no Japão. A demanda apresentada foi a de desenvolvimento de softwares voltados para seguros”, explica um comunicado do consórcio curitibano à imprensa.

“Em virtude desse acontecimento, surgiu a idéia de juntar o que cada uma das empresas envolvidas tinha de melhor para atender especificamente às demandas asiáticas”, conta Aldir Brandão Jr, um dos diretores da CINQ.

A meta é unir profissionais e expertise em várias tecnologias para aumentar a competitividade, especialmente no que tange a preço.

O esperado, segundo o executivo, é que, com o aumento do porte das empresas, por meio da parceria, a competitividade da TI paranaense também cresça nos mercados asiáticos.

Com foco nisso, outra aposta é a participação em eventos voltados ao mercado da Ásia-Pacífico. Nos dias 10 e 12 de março, por exemplo, diretores da CINQ, DB1 e TechResult irão participar do India Soft.

“Apesar de o evento não estar diretamente relacionado ao consórcio, será uma oportunidade de atuação conjunta, análise de mercado e, principalmente, de networking”, aposta Brandão.

Planos futuros
O Curitiba Global IT não está fechado à entrada de novas empresas: conforme a coordenação do grupo, há interesse em agregar novas companhias ao consórcio, nas áreas em que precisem de algum complemento.

Estas áreas, entretanto, só poderão ser definidas quando o negócio com o atual potencial cliente japonês se concretizar.

Além disso, o consórcio também pretende, mais tarde, focar outras regiões, tanto no exterior quanto dentro do país.

"Porém, os projetos precisam ser de médio a grande porte", esclarece a assessoria de imprensa do grupo.