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MGM Resorts conta com 31 hotéis ao redor do globo (Foto: Divulgação)
A MGM Resorts, rede de hotéis e cassinos estadunidense, estima um impacto de mais de US$ 100 milhões na operação após ter sofrido um ataque hacker no mês ado.
O impacto foi definido como substancial, em decorrência da interrupção ampla de suas operações.
Além disso, a rede precisou arcar com ao menos US$ 10 milhões em custos de correção de riscos, honorários advocatícios, consultoria de terceiros e medidas de respostas a incidentes.
A expectativa, entretanto, é que o prejuízo seja ressarcido sob a cobertura do seguro de segurança cibernética do grupo.
Com isso, a companhia não prevê nenhum impacto significativo em seu desempenho financeiro de 2023.
Divulgada em 11 de setembro, a invasão afetou seu site principal, sistemas de reservas on-line, serviços de cassino, terminais de cartão de crédito e caixas eletrônicos, além de ter resultado no roubo de informações pessoais dos clientes da empresa.
Na época, um grupo de hackers encontrou um funcionário da área de TI da companhia no Linkedin, e, de posse apenas do seu nome, ligou para o help desk do MGM se ando pela pessoa, conseguindo seus dados de o.
O autor do ataque foi identificado como um afiliado da gangue de ransomware BlackCat/ALPHV, também conhecida como Scattered Spider, conforme reporta o CISO Advisor.
Em atuação desde 1986 e com sede em Las Vegas, a MGM Resorts conta com 31 hotéis ao redor do globo, incluindo o Bellagio, Excalibur, Circus Circus, The Mirage e Delano. Em 2022, a empresa registrou receita de US$ 13,13 bilhões globalmente.