Micro popular proíbe alterações de software e hardware 3u5241

A maioria dos computadores integrante de programas de inclusão digital – como o PC Para Todos, do governo federal – têm configuração que não permite a alteração de qualquer dispositivo de hardware ou software. De acordo com os fabricantes, a medida restritiva tem como objetivo reduzir o preço final do produto.

O conceito de restrição é evidente em exemplos como o micro FIC Conectado, lançado no final de 2005. Disponível somente em São Paulo, a máquina é vendida a R$ 1.544 sob parcelamento de até 36 vezes. c4q66

22 de fevereiro de 2006 - 11:08
A maioria dos computadores integrante de programas de inclusão digital – como o PC Para Todos, do governo federal – têm configuração que não permite a alteração de qualquer dispositivo de hardware ou software. De acordo com os fabricantes, a medida restritiva tem como objetivo reduzir o preço final do produto.

O conceito de restrição é evidente em exemplos como o micro FIC Conectado, lançado no final de 2005. Disponível somente em São Paulo, a máquina é vendida a R$ 1.544 sob parcelamento de até 36 vezes. Entretanto, funciona bem para o o discado à Internet e a realização de atividades como a criação de textos e planilhas, mas não permite a instalação de qualquer novo programa – um editor de imagens, por exemplo. No PC, a programação de fábrica impede que o usuário acrescente qualquer software executável. O mesmo vale para hardwares como microfone ou web cam, entre outros.

Mesmo assim...
... É cada vez maior a oferta deste tipo de máquina. Desde o segundo semestre do ano ado, o número de computadores vendidos a menos de R$ 1,5 mil tem aumentado gradativamente nas grandes redes do varejo. Apesar das configurações limitantes, os micros baratos têm saído das fábricas aos montes – em muito devido aos incentivos fiscais e às sucessivas baixas do dólar, segundo especialistas.

Empresas como HP, Dell e Semp Toshiba apostam na idéia, fornecendo PCs de baixo custo a cadeias de lojas que os vendem como pão quente – veja-se o Magazine Luíza, que comercializou 15 mil unidades em 12 dias no último janeiro.