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Primeira reunião foi realizado on-line. Foto: Pexels.
A Microsoft anunciou a criação de um comitê da indústria para inteligência artificial no Brasil em conjunto com outras empresas e organizações.
Segundo o site TI Inside, o grupo tem a proposta de se reunir trimestralmente para discutir o uso ético e responsável da IA, além dos desafios e oportunidades trazidos pela tecnologia.
A primeira reunião, realizado on-line, contou com a presença de executivos de empresas como Bradesco, Vivo, Grupo Fleury, Sulamérica e Car10, além da participação de Miriam Wimmer, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Representantes do Movimento Brasil Competitivo (MBC), do Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI) e do Instituto de Tecnologia Social (ITS) também estiveram presentes no encontro.
“Construir coalizões fortes por meio de alianças da indústria, como o AI Industry Board, é apenas uma maneira de garantir uma inovação responsável que apoie a transformação das principais indústrias e beneficie a economia nacional ", destacou Jean-Philippe Courtois, vice-presidente executivo da Microsoft.
Para a empresa, o Brasil está avançando na adoção de tecnologia e este é um momento propício para a criação de um AI Industry Board.
"É uma maneira construtiva de garantir que a IA seja usada da melhor maneira possível, observando e discutindo seus impactos em diferentes setores, incluindo a capacitação de profissionais para a nova realidade do trabalho", afirmou Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil, ao TI Inside.
No Brasil, um estudo sobre o impacto da IA no mercado de trabalho, encomendado pela Microsoft à consultoria americana DuckerFrontier, analisou o que a IA pode trazer para o país, até 2030, na economia e na sociedade em cenários de benefício mínimo e máximo na adoção da tecnologia.
Segundo a pesquisa, o setor de serviços corporativos se beneficiará mais com maior incorporação de IA, com 26 milhões de novos empregos criados.
Ainda de acordo com a publicação, haverá 103% mais empregos até 2030 em comparação com as estimativas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o mesmo período, uma vez que os efeitos da automação e da criação de novos empregos aumentariam 258% nos serviços corporativos do setor.
Outros setores que teriam ganhos importantes na criação de novos empregos seriam a manufatura, os setores de varejo, atacado, hotelaria e alimentação e construção.