VAREJO

Microsoft fecha lojas físicas 5s2q6n

Companhia aproveita coronavírus para abandonar presença no varejo físico. 6x2931

29 de junho de 2020 - 10:45
Loja da Microsoft. Estratégia era copiar a Apple, mas não deu certo. Foto: DIvulgação.

Loja da Microsoft. Estratégia era copiar a Apple, mas não deu certo. Foto: DIvulgação.

A Microsoft vai fechar 83 lojas físicas, a grande maioria delas nos Estados Unidos, deixando para trás uma estratégia de varejo adotada em 2009.

As lojas parecem ser mais uma vítimas dos ajustes que as empresas estão aproveitando para fazer durante a pandemia do coronavírus. 

Elas fecharam em março, como parte das medidas de prevenção. Nesta sexta-feira, 26, em um post no seu blog, a Microsoft comunicou que elas não vão voltar. O custo da medida é de US$ 450 milhões.

Só vão sobrar as lojas de Londres, Nova Iorque, Sydney e Redmond, que devem ser reformulados.

A estratégia original da Microsoft com suas lojas era emular a bem sucedida presença da Apple no varejo. 

As lojas da Microsoft, aliás, costumavam abrir nas proximidades das lojas da Apple. A grande maioria delas concentradas nos Estados Unidos (as exceções são uma na Austrália, sete no Canadá, um em Porto Rico e outra na Inglaterra)

Mas, enquanto as lojas da Apple seguem recebendo filas de consumidores para novos lançamentos, a Microsoft não conseguiu o mesmo efeito com seus produtos próprios, como o notebook Surface e o videogame Xbox, além de produtos de terceiros.

A Microsoft está fazendo alterações profundas nas suas estratégias de marketing durante a pandemia.

Ainda em abril, a companhia cancelou todos os seus maiores eventos previstos para 2020 devido ao coronavírus.

De acordo com o ZDNet, a Microsoft está considerando um o adiante, transformando o evento online em uma regra, e não numa resposta momentânea a uma crise.

A nova orientação afetaria os eventos do primeiro semestre do ano que vem (o ano fiscal da Microsoft vai de julho a julho). A Microsoft não confirma a decisão, mas também não desmentiu.

De acordo com as fontes ouvidas pelo ZDNet, o raciocínio da Microsoft é que quanto antes os eventos forem cancelados, mais tempo haverá para planejar melhores eventos virtuais, com base no seu próprio estúdio e tecnologias de conferência como o Teams ou o Microsoft 365 Live Events.

Grandes conferências para milhares de participantes são parte da estratégia de marketing de todas as companhias de tecnologia. 

Em condições normais, seria inimaginável o cancelamento de um evento desse gênero no curto e médio prazo, apesar da influência crescente do discurso ecologicamente correto dentro das empresas (milhares de pessoas voando para ir em um local não é muito verde) e da melhoria na tecnologia de conferências.

Grandes crises como a do coronavírus, no entanto, possuem o poder de acelerar decisões e tendências latentes. 

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