
Sérgio Thompson-Flores, CEO da Módulo. Foto: divulgação
A Módulo, especializada em soluções de segurança, é o nome por trás da estrutura de TI do Centro de Gestão Integrada de Riscos (CGIR) criado para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 (JMJ), que vai desta terça-feira, 23, ao domingo, 28, tendo como ponto alto a vinda do Papa Francisco ao país.
A solução tem como base o Módulo Risk Manager, software que já foi utilizado em eventos como a Rio+20 e os Jogos Pan-americanos, segundo o CEO da companhia, Sérgio Thompson-Flores, e agrega recursos de monitoramento, segurança e logística, compartilhando dados destas áreas por meio de smartphones, tablets, SMS, e-mail e telefone.
Durante a JMJ, o CGIR contará com 12 telas de monitoramento, além de um sistema de dados alimentado por uma equipe de mais de 40 profissionais de diversos setores envolvidos na organização da jornada.
“Todas as pessoas que participam da organização terão o aos dados que interferem no seu setor de gestão, em tempo real, por meio de aplicativos para computadores e smartphones”, explica Alberto Bastos, diretor de Tecnologia da Módulo.
Para dar ideia do tamanho do evento, o executivo cita que a previsão de participantes é de 60 mil voluntários e cerca de 1 mil bispos do Brasil e exterior, atuando em centenas de locais de catequese e demais acontecimentos da programação.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, mais de 1,5 milhão de pessoas devem participar da Jornada.
“A implementação de um Centro de Gestão Integrada de Riscos apoia a tomada de decisões, aumenta a segurança dos nossos peregrinos e também nos permite comunicar o Evangelho com criatividade”, comenta Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirma que as medidas se complementam com a disponibilização de 20 mil homens nas ruas, dos quais a metade vem das Forças Armadas.
Só no palco onde o papa irá se pronunciar, 400 homens à paisana estarão circulando, o que se reforça com monitoramento aéreo e por terra, com pontos de bloqueio e controle de o diversos.
Para ajudar no trabalho, a Módulo também criou dois aplicativos para o evento, batizados de Rio2013 Oficial e Voluntários JMJ Rio2013, que são compatíveis com sistemas Android e iOs.
O aplicativo para voluntários, que requer e senha enviados aos cadastrados via e-mail oficial da organização da JMJ, vai ajudar no trabalho do CGIR.
Conforme informações divulgadas pela Módulo, o app será os “olhos” do centro espalhados pela cidade, já que os milhares de voluntários poderão registrar imagens de situações que considerarem de risco e enviá-las, em tempo real, para a equipe de moniotoramento.
O aplicativo também tem uma função de notificação, que envia informações sobre voluntariado para os usuários.
O outro app oferece informações sobre a programação da Jornada, bem como serviços disponíveis no Rio de Janeiro, como restaurantes, hotéis, hospitais, pontos turísticos e o esquema de transportes.
“O aplicativo para os peregrinos também vai possibilitar que os usuários marquem o evento na agenda de seus celulares”, comenta Bastos.
O Rio2013 Oficial tem o livre, sem a necessidade de e senha.
Fornecedora das soluções, a Módulo possui escritórios no Brasil, EUA, Reino Unido e Índia, além de uma rede de parceiros em toda a América Latina.
Especializada em soluções de governança, riscos e compliance, a companhia comprou há pouco a carioca Bridge Consulting, focada em tecnologia para mapeamento, governança e gestão de processos que já atendeu a projetos de clientes como Michelin e Rexam.