
Cleber Morais.
Cleber Morais, ex-presidente no Brasil da Schneider Electric, multinacional sa de gestão da energia elétrica e automação, acaba de assumir o cargo de country director da Amazon Web Services no Brasil.
José Nilo, que era o head da operação da AWS no Brasil, assume o cargo de líder de Estratégias e Operações para a AWS na América Latina. Nilo estava na AWS desde 2011, quando foi contratado vindo do Google.
Morais estava há pouco mais de dois anos na Schneider Electric, de onde veio da Bematech. O executivo assumiu como CEO da companhia de impressoras fiscais em 2011 e saiu pouco depois da aquisição da mesma pela Totvs.
Já a Schneider Electric optou por um prata da casa para comandar a operação brasileira.
O engenheiro Marcos Alvarenga Matias deixa a presidência da Zona Andina e assume o comando da subsidiária brasileira. Matias ingressou na companhia em 1989 como estagiário em Projetos.
A AWS decidiu contratar um executivo de alto perfil para sua operação brasileira.
Morais foi também country manager da Avaya e da Sun, tendo ado mais de uma década nessa última (Nilo também tem uma agem pela Sun).
A contratação pode sinalizar uma mudança de perfil na operação brasileira da AWS.
A empresa instalou seu primeiro data center na América do Sul em São Paulo há cinco anos, mas mantém um perfil discreto, revelando quase nada sobre clientes locais, investimentos ou contratação de executivos (tipicamente, o mercado ficou sabendo da contratação de Morais pelo Linkedin do executivo).
No entanto, a visibilidade da AWS provavelmente não torna essa postura o melhor caminho a seguir.
Em março, por exemplo, uma falha na Amazon Web Services nos Estados Unidos tirou o ar a operação do Mercado Livre, um dos maiores sites de comércio eletrônico do país, por quatro horas (a OLX, principal concorrente do Mercado Livre, também está na AWS).
A informação para o mercado sobre o problema veio do Mercado Livre, através de um e-mail do CTO da empresa.
Procurada pelo Baguete. a AWS se manifestou por uma ligação telefônica (a empresa não dá retorno por escrito), explicando “uma queda de energia num ponto de conexão redundante na Virgínia”, afetando “um pequeno número” de clientes brasileiros que usam uma conexão direta com os centros localizados no estado americano.