
Moss gera créditos com projetos na Amazônia. Foto: Pexels.
A Moss, plataforma mundial de compra de créditos de carbono, está adotando o software de gestão Business One da SAP, em um projeto com implementação da G2.
A startup está baseada nas Ilhas Cayman, tem no Brasil um dos seus principais mercados no momento, mas projeta um alcance mundial.
Com a implementação do B1, a empresa visa superar dificuldades com a descentralização das informações financeiras e na falta de uma classificação robusta para as contas.
“Como temos operações em diversos países, precisamos de um software multi línguas e multi moedas, capaz de manter o alinhamento contábil entre todas as unidades”, destaca Fernanda Castilho, gerente geral da empresa no Brasil.
Neutralidade na emissão de carbono é uma pauta em alta nas ações de responsabilidade social das empresas, o que significa uma oportunidade para a empresas como a Moss, que intermedia a compra dos chamados créditos de carbono, com os quais as empresas podem compensar as suas emissões.
Em apenas um ano de operação no Brasil, mais de R$ 70 milhões foram transacionados com a compra dos créditos, que são gerados por meio de projetos certificados de manejo florestal sustentável, contribuindo para a conservação da Amazônia.
A startup opera por meio de uma plataforma digital registrada em blockchain e criptomoedas.
Entre os clientes, estão nomes como iFood, C6 Bank, Creditas, Cia. Hering e GOL Linhas Aéreas.
No final do ano ado, a plataforma recebeu um aporte de US$ 1,8 milhão em rodada de investimento liderada pela The Craftory. O montante é somado ao US$ 1,6 milhão que a empresa já havia levantado em junho do mesmo ano.
A G2 é uma das maiores parcerias da SAP para a linha B1 no Brasil, atendendo 102 grupos econômicos, com presença em nove países. A empresa tem 67 colaboradores e está presente em 25 cidades em seis estados.
A SAP trouxe o B1 para o Brasil em 2005. Hoje são 150 empresas trabalhando com implementação e 7,5 mil clientes no Brasil, o que é uma cifra respeitável em um universo de 70 mil clientes em todo o mundo.
No ano ado, o Brasil foi líder em receita para o B1 no mundo, um feito ainda mais notável tendo em conta a situação atual do câmbio.