GEOLOCALIZAÇÃO

MPDFT investiga uso de dados da In Loco 6o3z3b

A startup pernambucana tem um sistema de geolocalização de ambientes internos e externos. 3j5u6a

14 de setembro de 2018 - 14:57
A In Loco tem um sistema de geolocalização de ambientes internos e externos. Foto: Divulgação.

A In Loco tem um sistema de geolocalização de ambientes internos e externos. Foto: Divulgação.

A Comissão de Proteção de Dados Pessoais do Ministério Público do Distrito Federal instaurou na terça-feira, 11, um inquérito civil público para investigar a obtenção de dados pessoais de brasileiros pela In Loco Media. 

A startup pernambucana é a desenvolvedora de um sistema de geolocalização de ambientes internos e externos que chega a ser 30 vezes mais exato que o GPS.

Com ele, a empresa rastreia, atualmente, 60 milhões de celulares, seguindo os os do consumidor depois que ele interage com uma publicidade digital. Os aparelhos geram, por mês, 250 bilhões de novos pontos de localização. 

De acordo com o MPDTF, a tecnologia, com precisão que varia de um a dois metros, contaria com uma rede de mais de 500 aplicativos parceiros. 

Ao baixar esses aplicativos, o usuário permite o rastreamento em tempo integral de suas atividades. Entre os aplicativos parceiros estão Buscapé e Turma da Galinha Pintadinha.

O inquérito leva em consideração a regulamentação do Marco Civil da Internet, que considera como dado pessoal a localização ou identificadores eletrônicos quando estiverem relacionados a uma pessoa. 

A comissão também investiga o uso de dados dos usuários para envio das informações de geolocalização para a empresa.

Em nota, a In Loco afirma que recebeu a notícia sobre o inquérito civil a partir de divulgações na imprensa. 

“A notícia chega quatro dias antes do prazo concedido pelo próprio ministério público para responder a um ofício com 18 perguntas enviado por eles. E que será devidamente entregue com todas os esclarecimentos solicitados no prazo previsto”, segue a nota. 

A empresa ainda afirma que tem um “compromisso integral com a absoluta legalidade” das operações e com a privacidade do usuário.

“Jamais amos dados de identificação pessoal e nossa empresa e produtos são lícitos, idôneos e estão em acordo com a Legislação Brasileira e com o Marco Civil da Internet”, finaliza a In Loco.

Em agosto do ano ado, a In Loco fez parte da primeira turma formada pelo Oracle Startup Cloud Accelerator, que selecionou seis empresas do país para um programa com duração de seis meses.

Os fundadores da In Loco Media também foram selecionados em 2017 como Empreendedores Endeavor, iniciativa da organização global de fomento ao empreendedorismo. André Ferraz, CEO; Lucas Queiroz, CFO; Denyson Messias, COO; e Alan Gomes, VP de engenharia, foram escolhidos durante o 69º Internacional de Seleção da Endeavor.

O MPDFP está em uma fase de grande atividade em relação a investigações em empresas do setor de tecnologia.

No início do mês, a Comissão de Proteção de Dados Pessoais instaurou um inquérito para apurar um suposto vazamento de dados nos sistemas de ranking de crédito da Boa Vista Serviços, conhecidos pela sigla SC.

Recentemente também foram iniciadas investigações semelhantes na fintech Banco Inter e na varejista C&A.

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