MS Brasil mapeia crimes cibernéticos 1l4a6b

A Microsoft Brasil acaba de divulgar a quinta edição do Relatório de Inteligência e Segurança da companhia, que traz informações detalhadas sobre o cenário de vulnerabilidades e ameaças praticadas por meio de crimes na Internet. 
04 de novembro de 2008 - 13:42
A Microsoft Brasil acaba de divulgar a quinta edição do Relatório de Inteligência e Segurança da companhia, que traz informações detalhadas sobre o cenário de vulnerabilidades e ameaças praticadas por meio de crimes na Internet. 

Dados relacionados aos ataques com softwares maliciosos (malware) realizados contra usuários brasileiros servem de base para a elaboração do estudo. Com números referentes ao primeiro semestre de 2008 e proveniente de computadores ao redor do mundo, o material mostra que os riscos para empresas e consumidores continuam a evoluir. 

O estudo utilizou informações publicadas em sites internacionais relacionadas às vulnerabilidades, dados, segurança e e, sendo que o resultado indica um aumento de mais de 92% de computadores brasileiros que reportaram a presença de algum tipo de malware ou softwares potencialmente indesejados. 

As ameaças utilizadas para roubo de identidade de bancos, os trojans Win32bancos e Win32banker, lideraram o "ranking" das principais ameaças detectadas ao estarem presentes em mais de 60% das máquinas nacionais que apresentaram algum tipo de infecção. 

Entre as famílias, das 10 principais ameaças identificadas no Brasil, sete são malwares (trojans e worms) e as outras três são softwares potencialmente indesejados (adwares, spywares, etc). 

No ranking mundial de ataques de malwares, que é liderado pelo Afeganistão, o Brasil ocupa a 6ª colocação.

Já a quantidade total de softwares mal-intencionados e indesejados removidos de computadores em todo o mundo cresceu aproximadamente 43% no primeiro semestre deste ano. Um aumento contínuo nas ferramentas de do tipo "cavalo de tróia" (trojans) e nos vírus de alta gravidade comprovam a vontade de criminosos em obter os dados bancários dos usuários. 

O estudo indica que os ataques ocorrem cada vez mais por meio de aplicativos, cerca de 90%, e menos via sistema operacional, aproximadamente 10%.