Na Renner, dashboard é ordem, não lista dl3i

A Lojas Renner, segunda maior rede varejista do setor de vestuário, calçados e perfumaria do país, com 121 lojas, 11 mil colaboradores e faturamento de R$ 2,8 bilhões em 2009, está em plena fase de evolução de seu sistema de gestão e governança. r1g5b

14 de abril de 2010 - 15:37
Leandro Balbinot, diretor de Tecnologia e Processos da Renner

Leandro Balbinot, diretor de Tecnologia e Processos da Renner

A Lojas Renner, segunda maior rede varejista do setor de vestuário, calçados e perfumaria do país, com 121 lojas, 11 mil colaboradores e faturamento de R$ 2,8 bilhões em 2009, está em plena fase de evolução de seu sistema de gestão e governança.

A companhia, que desde 2005 tem 100% do capital em bolsa, somando oito mil acionistas, aposta na gestão por exceção, especialmente no que se refere ao uso do BI. Conforme o diretor de Tecnologia e Processos da rede, Leandro Balbinot, o objetivo é criar ordens de serviço, ao invés de listagens de dados.

“O BI traz indicadores reais do negócio em tempo hábil para ações corretivas. Hoje, trabalhamos com uma média de mais de 1 mil relatórios. É um volume alto, então otimiza todo o trabalho o gerenciamento da informação por investigação de situações anormais, ao invés da análise de todos os processos listados”, explicou Balbinot durante o Advanced IT Case Day, promovido na quarta-feira, 14, pela empresa gaúcha que é Oracle Platinum Partner.

Na prática, trata-se de o gestor olhar para o relatório e de cara perceber o que não está bem - se há alguma loja abaixo da meta de vendas, algum produto com pouca saída ou em falta, alguma interrupção ou atraso em determinado processo – e a partir daí acelerar a tomada de decisão, partindo para a correção da falha.

No início do projeto, segundo o gerente de TI, a estrutura de BI da Renner contava com soluções Microstrategy, Cognos, SPSS e EPB. Hoje, tudo está integrado em um ambiente Oracle.

“Cada gestor que chegava impunha seu jeito, trabalhava com uma nova ferramenta. As bases de dados variadas aumentam custos, tempo de decisão, tiram produtividade”, conta ele. “Na nova arquitetura, estamos trabalhando na integração, via Oracle Data Integrator”, destaca.

O projeto está hoje na fase “Bronze”, conforme define Balbinot. Na próxima etapa, “Prata”, haverá ainda mais unificação nas bases de dados, além de otimização na inserção de fontes e federação dos dados, com atualização diária e aumento no nível de detalhamento da informação.

Por exemplo: será possível, em breve, enviar para o palm de um gerente de loja dados aprofundados de estoque, atendimento, vendas por divisão, entre outros. Assim será mais fácil e rápido para o gestor perceber se há algo a ser corrigido e fazê-lo, aumentando a produtividade do PDV e, no fim das contas, o lucro.

A gestão da TI da Renner também se difere pelo foco em processos, em não em sistemas.

“As áreas de TI e negócios têm de andar juntas. Assim, quando um problema ou necessidade aparece, convém analisar não somente o sistema, mas sim o processo. Por exemplo: se no PDV está havendo muita demora para o pagamento de compras, pode ser que não seja um problema do sistema, mas de algum procedimento do caixa”, explica Balibnot.

Por conta disso, a rede varejista também investe em treinamento. Segundo o diretor, os colaboradores – dos 11 mil, 3 mil são usuários diretos de TI – são constantemente preparados para uso das soluções.

“Não adianta você ter uma base de sistemas que se renova, se otimiza, se daqui a dois anos só dois ou três colaboradores saberão usá-la e os demais terão de recorrer a eles o tempo todo”, sentencia Balbinot.

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