
O Neon espera aumentar a densidade da marca nas capitais fora do eixo Rio-São Paulo. Foto: Divulgação.
A Neon Pagamentos recebeu investimento de R$ 400 milhões do fundo de private equity General Atlantic e do Banco Votorantim.
Os fundos de Venture Capital Monashees, Omidyar Network, Propel, Quona e Mabi, que já haviam investido na fintech, acompanharam o aporte.
Com os recursos, a empresa espera acelerar seu crescimento e aumentar a densidade da marca nas capitais fora do eixo Rio-São Paulo.
“Essa nova rodada de captação chancela nosso modelo de negócios e nos dá fôlego para seguir crescendo num ritmo ainda mais intenso e investir ainda mais em tecnologia e marketing”, afirma Pedro Conrade, sócio e fundador da Neon.
Lançada em 2016, a Neon já tem quase 2 milhões de contas ativas. Os recursos ora aportados na companhia serão utilizados na ampliação da oferta de produtos, incluindo o desenvolvimento de modalidades de crédito e alternativas de investimentos aos clientes, além de campanhas publicitárias, tecnologia e contratação de talentos.
“Com entrada dos novos sócios, General Atlantic e Banco Votorantim, ganhamos mais musculatura e inteligência estratégica para amparar mais uma etapa de forte crescimento. Os aportes mostram que estamos preparados para brigar com instituições financeiras tradicionais de igual para igual, oferecendo soluções inovadoras na experiência dos clientes em serviços financeiros”, diz Jean Sigrist, sócio da Neon.
Essa é a segunda rodada de captação da Neon. A primeira, em maio de 2018, foi de R$ 72 milhões, liderada pelo fundo Monashees, Omidyar Network, do fundador do eBay Pierre Omidyar, Propel, Quona e Mabi.
“Por meio de parcerias estratégicas como essa, o Banco Votorantim se conecta cada vez mais com empresas e serviços complementares, que contribuem para a diversificação de suas fontes de receita. Para o Banco Votorantim, esse aporte é mais uma prova de que somos o banco brasileiro mais conectado com as fintechs”, afirma Gabriel Ferreira, CEO do Banco Votorantim.
O movimento não é o primeiro que envolve o Votorantim e a Neon. Em 2018, a Neon Pagamentos fechou um acordo com o Banco Votorantim para substituir Banco Pottencial como “banco liquidante” da fintech, após o Banco Central determinar o fechamento do Pottencial.