Nesse, do Seprosp, assume Codefat 1n81b

Luigi Nesse, presidente da recém-criada Confederação Nacional de Serviços (CNS) e do Sindicato das Empresas de Processamento de Dados de São Paulo (Seprosp) foi eleito nesta terça-feira, 29, como presidente do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador (Codefat).

Segundo informações da Folha de São Paulo, o Codefat gere um patrimônio de R$ 160 bilhões oriundos do FGTS e do qual saem os recursos do seguro-desemprego, abono salarial e parte dos empréstimos do BNDES.
29 de julho de 2009 - 10:28
Luigi Nesse, presidente da recém-criada Confederação Nacional de Serviços (CNS) e do Sindicato das Empresas de Processamento de Dados de São Paulo (Seprosp) foi eleito nesta terça-feira, 29, como presidente do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador (Codefat).

Segundo informações da Folha de São Paulo, o Codefat gere um patrimônio de R$ 160 bilhões oriundos do FGTS e do qual saem os recursos do seguro-desemprego, abono salarial e parte dos empréstimos do BNDES.

A eleição escolha de Nesse não agradou os representantes da CNI (indústria), CNC (comércio) CNA (agropecuário) e Consif (bancos), que se retiraram do Codefat acusando o Ministério do Trabalho de interferir na escolha.

As entidades patronais reclamam do apoio do ministério à CNS, uma entidade que só entrou no conselho em abril deste ano, por decisão do governo. As quatro grandes confederações que abandonaram o Codefat faziam parte do conselho desde a sua criação, em 1990.

A CNS engloba a Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Informática (Fenainfo), além de outros setores ligados à área de serviços como Limpeza e Conservação. Antes o setor de serviços era englobado pela CNC.

Seprorgs com a CNC
Enquanto sindicatos como o paulista Seprosp e o carioca Seprorj defenderam a entrada do setor de TI na CNS, o gaúcho Seprorgs manteve um posicionamento diferenciado, mantendo sua filiação à CNC.

No final do ano ado, quando da criação da CNS, o presidente do Seprorgs, Renato Turk Faria, dizendo que o setor deveria buscar filiação a entidades com representação de “fato” e não “cartorial”.