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Mineiros da Nexo no Perú. Foto: Divulgação.
A Nexa Resources, produtora de zinco da Votorantim, migrou 60% de seu parque tecnológico para a nuvem com consultoria da Tivit.
Em nota, a Tivit não chega a dizer explicitamente qual é o fornecedor da nuvem adotada pela Nexa.
Assim, pode ser que se trate da infra da Tivit, ou de outro parceiro como a AWS ou a Azure, com os quais a Tivit trabalha (este repórter apostaria nesta segunda hipótese).
Na sua divulgação, a Tivit descreve um trabalho consultivo, ando por uma etapa de “cloud strategy”, na qual se definiram objetivos e roap até a migração final, ando por um estágio intermediário de “workload assessment”.
"A opção foi migrar para uma solução de cloud, que tem muito mais capacidade e flexibilidade, comparada aos servidores físicos. Isso foi um ponto chave dentro da proposta, entregar o processamento em uma velocidade maior promovendo capacidade para acompanhar os planos de crescimento da companhia", conta José Antônio Furtado, CIO da Nexa.
As companhias já têm estudado a implementação da segunda fase do projeto, que contará agora com a migração dos quase 40% restantes do parque da Nexa para a nuvem, somando, ao todo, 200 servidores.
"Atualmente, avaliamos quais outras áreas devem ser migradas. Para nós, o importante é viabilizar a estratégia da Nexa, e sabemos que essa análise, baseada em inteligência de negócio, é imprescindível e deve ser constante. Vamos migrar tudo o que fizer sentido", encerra Furtado.
A Tivit é uma fornecedora de longa data da Nexa, à qual atende há 20 anos. Os contratos contemplam monitoração e e de data center; centro de operação de redes, soluções de NOC (Networking Operation Center), SOC (Security Operations Center), digital workplace e e dedicado, além de cloud computing.
A Nexa possui cinco minas subterrâneas, três localizadas nos Andes centrais do Peru e duas localizadas no estado de Minas Gerais no Brasil. Duas das minas da companhia, Cerro Lindo, no Peru, e Vazante, no Brasil, estão entre as 12 maiores minas de zinco do mundo.
Recentemente, a empresa anunciou a intenção de investir US$ 1,17 bilhão em projetos de cobre e zinco no Peru e no Brasil nos próximos cinco anos.