
Affonso Nina.
A Sonda fez alterações na sua istração no Brasil que concentram poder nas mãos de Affonso Nina, contratado em outubro do ano ado para assumir o cargo de CEO Brasil da multinacional chilena.
Com as alterações, Nina ou a comandar diretamente as atividades da CTIS e da Sonda TI.
A CTIS é resultado de uma aquisição da Sonda em 2014, por um valor inicial de R$ 400 milhões, mais R$ 85 milhões condicionados ao período 2014-2018. Encerrado essa fase, o fundador da empresa Avaldir Oliveira, está de saída da empresa.
A Sonda TI é ela mesma uma incorporação de diferentes empresas, reunindo sob seu guarda chuva diversas aquisições feitas pela chilena Sonda no país desde 2007, incluindo nomes como Procwork, Kaizen e Telsinc.
Essas marcas saíram de circulação e aram a ser tratadas como verticais de negócios da Sonda TI, que ou a se vender como uma integradora com tecnologias de SAP, virtualização, cloud computing, armazenamento, segurança e telecomunicações.
Eduardo Borba assumiu o comando da Sonda TI em abril de 2015 e saiu no final do ano ado (recentemente ele foi contratado pela integradora de TI russa Softline, ela mesma em processo de digestão de uma grande aquisição no Brasil).
Com a nova organização, a Sonda TI a atender exclusivamente o mercado privado e a CTIS a área pública no qual a companhia obteve 90% de uma receita líquida de R$ 837 milhões em 2013.
“Este movimento fortalece a presença da Sonda com uma oferta bem definida, que a a ser incrementada nos dois mercados – público e privado – potencializando as vendas de acordo com o perfil de cada cliente", explica Nina.
Em 2017, Nina foi gerente geral da Carlson Wagonlit Brazil. Entre 2011 e 2015, atuou na Genpac, em que foi country manager. O executivo também atuou como vice-presidente de serviços financeiros da HPE após a aquisição da EDS, onde estava há seis anos.
Outras duas empresas adquiridas pela Sonda Ativas e Pars, continuam com seus presidentes, Gutembergue Rodrigues e Celso Azanha.
A Sonda fez um aporte de capital de R$ 114 milhões na Ativas em agosto de 2016, adquirindo 60% do data center e provedor de serviços gerenciados de TI.
Rodrigues é um executivo de carreira da Sonda e foi colocado no comando da Ativas no final de 2016. A Ativas ficou debaixo do guarda chuva da Sonda IT.
A compra da PARS é um negócio bem mais antigo: a Sonda comprou a companhia em 2012, por R$ 94,7 milhões.
A Sonda, no entanto, colocou um executivo seu no comando logo depois da aquisição, com a contratação de Celso Azanha, vindo da VMware, onde era diretor geral.
A PARS é uma parceria da Autodesk e Adobe com especialização em software para engenharia, arquitetura, design 2D e 3D e sistemas de informações geográficas. A companhia atua num mercado bem específico e não ficou sob o guarda chuva da Sonda TI ou da CTIS.
Em nota, a Sonda destaca que as movimentações são parte de uma “nova fase”, com “sinergia de suas operações” e “integração de suas ofertas”.
A movimentação também inclui a contratação de dois VPs.
Caio Silva, ex-líder de vendas de AMS da IBM, assume a vice-presidência de Aplicativos, área responsável pelas tradicionais soluções fiscais e de comércio exterior, assim como pelas aplicações de parceiros, como SAP e SAS. Silva tem agens por Accenture, EDS e T-Systems.
Já Tim Cardoso, ex-líder de indústrias na HPE, assume como vice-presidente de Inovação e Gestão de Clientes, tendo como meta reunir todas as iniciativas de inovação da Sonda para ajudar as empresas na construção de seu caminho rumo à transformação digital.
A Sonda voltou a crescer no ano ado, alcançando um faturamento de US$ 1,36 bilhão, uma alta de 12% frente aos resultados de 2016.
O resultado recolocou a empresa de volta nos trilhos, depois de um 2016 ruim, no qual a companhia teve uma queda de 8,4%, criada pela recessão econômica no Brasil e a valorização do peso chileno frente às outras moedas da região.