Tamanho da fonte: -A+A 2vl4s

Estamos no meio de uma evolução do ciberespaço, e a próxima etapa evolutiva só deverá ocorrer em 2015, com o advento da web semântica, espécie de melhoramento da web atual que promoverá a interconexão entre ideias através de tags semânticas.
É o que sentencia o filósofo francês Pierre Lévy, keynote speaker do FIC - Fórum de Internet Corporativa que aconteceu nesta segunda-feira, 24, na PUC-RS, em Porto Alegre.
Segundo Lévy, um dos pioneiros nos estudos sobre a chamada Inteligência Coletiva em 1994, o ponto onde estamos hoje é o de 1995, quando a web tornou-se comercial, e que compreende apenas a interconexão entre documentos, os mecanismos de busca e as URLs.
“Em uma sociedade colaborativa de agentes semânticos, ultraaremos grandes problemas encontrados na web colaborativa de hoje: tags incoerentes, muitas línguas naturais, diferentes ontologias e classificações”, prospecta.
O filósofo afirma que estamos na pré-história da Inteligência Coletiva e que buscas realizadas por mecanismos como Google e Bing não ocorrem no mesmo nível das que acontecerão no futuro.
“Por enquanto, vejo com dificuldade os grandes motores de busca se lançando numa aventura desse tipo. É algo que não se parece com nada que temos hoje. Seria como falar de internet no Século XIX ou de centros nucleares na Idade Média. É inimaginável”, declara.
Sobre a padronização imposta pelo World Wide Web Consortium, Lévy alfineta.
“Quando critico o W3C, não é pela padronização, mas porque penso que eles não dão o sinal de que algo mais deva ser inventado, apenas padronizado. Mas isto não representa o fim da invenção do ciberespaço”, completa.
Comentário no Quentinhas
A palestra de Pierre Levy foi tema de comentário do editor do Baguete, Maurício Renner, em post no blog Quentinhas.
A opinião do jornalista pode ser conferida pelo link relacionado abaixo.
É o que sentencia o filósofo francês Pierre Lévy, keynote speaker do FIC - Fórum de Internet Corporativa que aconteceu nesta segunda-feira, 24, na PUC-RS, em Porto Alegre.
Segundo Lévy, um dos pioneiros nos estudos sobre a chamada Inteligência Coletiva em 1994, o ponto onde estamos hoje é o de 1995, quando a web tornou-se comercial, e que compreende apenas a interconexão entre documentos, os mecanismos de busca e as URLs.
“Em uma sociedade colaborativa de agentes semânticos, ultraaremos grandes problemas encontrados na web colaborativa de hoje: tags incoerentes, muitas línguas naturais, diferentes ontologias e classificações”, prospecta.
O filósofo afirma que estamos na pré-história da Inteligência Coletiva e que buscas realizadas por mecanismos como Google e Bing não ocorrem no mesmo nível das que acontecerão no futuro.
“Por enquanto, vejo com dificuldade os grandes motores de busca se lançando numa aventura desse tipo. É algo que não se parece com nada que temos hoje. Seria como falar de internet no Século XIX ou de centros nucleares na Idade Média. É inimaginável”, declara.
Sobre a padronização imposta pelo World Wide Web Consortium, Lévy alfineta.
“Quando critico o W3C, não é pela padronização, mas porque penso que eles não dão o sinal de que algo mais deva ser inventado, apenas padronizado. Mas isto não representa o fim da invenção do ciberespaço”, completa.
Comentário no Quentinhas
A palestra de Pierre Levy foi tema de comentário do editor do Baguete, Maurício Renner, em post no blog Quentinhas.
A opinião do jornalista pode ser conferida pelo link relacionado abaixo.