por PUCRS
INOVAÇÃO

O Tecnopuc é uma floresta tropical 245x4s

09 de outubro de 2015 - 11:25
Com base no Vale do Silício, Hwang propõe o modelo "rainforest" para parques. Foto: soft_light/Shutterstock.

Com base no Vale do Silício, Hwang propõe o modelo "rainforest" para parques. Foto: soft_light/Shutterstock.

Com a construção do Global Tecnopuc, novo prédio do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, a universidade se aproxima do conceito de Rainforest, um modelo de ambientes de inovação pensado por Victor W. Hwang que tem o Vale do Silício como base de estudo.

“Com a experiência adquirida em empresas de venture capital e startups, o Hwang analisou de perto o Vale do Silício para verificar a possibilidade de replicar o espaço em outros locais do mundo. Por isso, é importante para pessoas envolvidas em parques tecnológicos estudarem o modelo”, explica Jorge Luis Audy, pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento da PUCRS.

O estudo foi publicado em 2012, no livro “The Rainforest: The Secret to Building the Next Silicon Valley”. Hwang é CEO e fundador da Liquidity, uma empresa focada em impressão 3D de filtros para o à água potável. Ele também lidera a T2 Venture Creation, fundada há 10 anos. A empresa investe em startups e ambientes de inovação.

Segundo Hwang, para haver inovação em espaços como parques tecnológicos, é necessário criar um ecossistema como o de uma floresta tropical, ou seja, com elementos extremamente variados e de diferentes portes. 

Além das empresas já abrigadas em outros espaços do Tecnopuc, o Global abre espaço para a chegada de empresários de empresas de portes variados, membros de startups, alunos, professores, pesquisadores, além de representantes de instituições públicas e privadas. 

O modelo também afirma que, para prosperar, um ambiente de inovação precisa de três tipos de pessoas: as com conhecimento, as com novas ideias, e as com dinheiro.

Segundo Audy, quando o Tecnopuc foi fundado, os ambientes de inovação eram baseados na teoria da tripla hélice, de Henry Etzkowitz, pesquisador da Universidade de Stanford. Ela afirma que esses espaços devem ser formados por empresas, governo e universidades. 

Para a teoria, todos devem ter dinâmica própria, mas se movimentar em conjunto para promover desenvolvimento.

“Até hoje esse modelo faz sentido para o Brasil por incluir o governo, pois o Rainforest é muito baseado na iniciativa americana, com a força dos fundos privados e empresas, mas é possível aplicar elementos da nova teoria”, relata Audy.

O assunto foi abordado no último do Global Tecnopuc Experience, evento realizado no novo prédio ao longo desta semana. Com o tema “Networking”, o momento contou também com André Rabelo, diretor de Tecnologia da HP, e Jorge Horácio Audy, professor da PUCRS e Agile Coach da DBServer.

Para a PUCRS, o Global deve colaborar para a ampliação das redes de contato dentro do próprio parque, como um espaço para discussão de problemas que podem ser resolvidos com a integração de diferentes companhias, empresários e comunidade acadêmica. Atualmente o Tecnopuc abriga 124 operações e reúne mais de 6,5 mil pessoas.

Confira abaixo a matéria de Adriana Dall’Agnol da Comunicação da PUCRS sobre a palestra abordando Networking no Global Tecnopuc Experience.

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