
O terminal é um dos 14 apontados como em situação crítica pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Dados divulgados em 14 de abril, referentes a 2010, apontam o aeroporto catarinense como estando com taxa ocupação em 187,15% - o adequado seria 71,3%.
Agora, uma licitação que será lançada em 23 de maio, dará início às primeiras obras. Outro edital, no valor de R$ 85 milhões, deve ser anunciado em junho.
A primeira fase do aeroporto prevê a licitação da pista auxiliar e do pátio de aeronaves. Segundo o superintendente do aeroporto, Antônio Felipe Bergman Barcelos, a licitação só precisa de licença prévia e não de licença ambiental de instalação.
“Ocorrendo tudo certo na licitação, pretendemos iniciar a obra em meados de outubro para ver as máquinas trabalhando para se ter algo de concreto para mostrar”, afirmou.
O edital de licitação da segunda etapa do aeroporto, que contempla o estacionamento de veículos com 1,8 mil vagas e o terminal de ageiros, deverá ser lançado no primeiro semestre de 2011 e obras devem se iniciar no segundo semestre de 2012.
A previsão de entrega total da obra é maio de 2014.
“Estamos bastante otimistas que a data de 2014 não será alterada, já que os entraves já estão superados, como o licenciamento ambiental”, salientou o superintendente.
Em relação ao novo o ao aeroporto, que é de responsabilidade do governo do estado, o secretário de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, afirmou que o edital de licitação deve ser lançado em junho e o custo da obra é de aproximadamente R$ 85 milhões somando-se as desapropriações e o terreno comprado da Universidade Federal (UFSC).
Segundo a superintendência do aeroporto, quando o novo aeroporto estiver pronto, vai ter capacidade para receber 4,5 milhões de ageiros por ano para oito horas diárias de operação.
Para doze horas por dia, a capacidade aumenta para 6,7 milhões de ageiros a cada ano. A área construída total será de 35.817 mil metros quadrados, com estacionamento para 12 aeronaves.
Quando o novo terminal for inaugurado, a instalação atual vai ser destinada à aviação executiva, um mercado que cresce ano a ano, alimentado por turistas que vem da região Sudeste e do Mercosul ar os finais de semana na capital.